O Coritiba enfrenta o Novorizontino nesta quarta-feira (16), às 21 horas, no Couto Pereira, pela terceira rodada da Série B. Apesar do campeonato estar só no início, o camisa 10 alviverde lembrou que a partida precisa ser tratada como uma final de campeonato, com o apoio da torcida.

Josué em treino do Coritiba
Josué conta com o apoio do elenco para superar luto familiar. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

É mais uma final. É uma equipe que joga juntos há vários anos, um time que vai brigar pelo acesso”, alertou Josué, em entrevista coletiva, garantindo que o objetivo alviverde não é só o acesso e sim ser campeão da Série B.

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Após o último jogo, a vitória fora de casa sobre a Chapecoense, o técnico Mozart contou que está precisando se adaptar ao estilo do meia e vice-versa. Questionado sobre o assunto, Josué contou como tem sido essa adaptação.

Dentro de campo mudei algumas coisas, de ser um jogador mais perto do gol, um meia que ataca o espaço. Mas a minha maneira de jogar, de assumir o jogo, não mudei, é uma característica boa que sempre tive”, garantiu.

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“O jogador precisa se adaptar a forma do treinador jogar. No início foi estranho, tinha que ter alguns comportamentos dentro de campo que eu não tinha antes, mas é uma questão de hábito. Trabalhei nisso, os treinos e as conversas com o professor Mozart me ajudaram”, contou Josué. 

Peso da camisa 10

O meia ainda comentou na entrevista coletiva como é usar uma camisa tão importante para o Coritiba e para o futebol brasileiro. Com experiência por já ter jogador no futebol turco no Bursaspor, no Ankaraspor e no Galatasaray (principal rival do Fenerbahce), Josué lembrou da importância do ex-meia Alex.

“É uma responsabilidade grande que gosto de sentir, é um orgulho grande poder usar a 10 que o Alex já usou. Um ídolo aqui e na Turquia. Espero que possa fazer muitos gols como ele fazia e uma história bonita no Coritiba”, afirmou.

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Diferença de 2024

Josué chegou no Coritiba durante a Série B de 2024, mas não conseguiu fazer com que o time conseguisse o acesso já naquele ano. O jogador avaliou a diferença do elenco em relação à última temporada.

“No ano passado era um grupo mais jovem, não tinha o misto de jogadores mais jovens e mais velhos que esse ano temos”, argumentou. 

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Situação familiar

Por fim, Josué também comentou como foi lidar com a perda da sogra, que era uma mãe para ele. O camisa 10 contou que o apoio do elenco coxa-branca e a rotina de treinos têm sido fundamentais para superar esse difícil momento.

“Perdi uma pessoa importante na vida da minha família, são dias difíceis. A minha maior ajuda foi vir treinar, focar nos jogos e estar com meus companheiros que me fizeram sentir em casa”, declarou.

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Robson Martins
Robson Martins

Editor de Esportes

Jornalista desde 2006, com experiência de mais de 15 anos com jornalismo esportivo. Especialista em cobertura do desempenho e resultado dos times do Paraná.

Jornalista desde 2006, com experiência de mais de 15 anos com jornalismo esportivo. Especialista em cobertura do desempenho e resultado dos times do Paraná.