Curitiba - A Justiça determinou, nesta quinta-feira (9), a data do leilão do terreno da Kennedy, a sede social do Paraná Clube. O pregão foi marcado, inicialmente, para o dia 15 de abril de 2026, mas pode acontecer em outros momentos.

Sede social da Kennedy, do Paraná Clube
Sede da Kennedy do Paraná Clube. (Foto: Divulgação/Paraná Clube)

Esta primeira data é com o valor da avaliação do local, apontado pelo leiloeiro em R$ 68 milhões. Porém, caso não haja lances por esse valor, um novo pregão acontecerá, no dia 29 de abril de 2026, mas com lance mínimo de 60% do valor avaliado, ou seja, R$ 36 milhões.

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Ainda assim, se nenhum lance ocorrer, haverá um novo leilão, que acontecerá no dia 16 de setembro de 2026, nos mesmos moldes do primeiro, com lance mínimo dentro do valor avaliado. Se outra vez não houver interessado, um novo pregão será realizado, no dia 30 de setembro, com lance mínimo de 60% do valor avaliado.

O leilão será realizado 100% de maneira online, pelo link www.marangonileilões.com.br, podendo ser oferecido lance em tempo real, mediante pré-cadastro no site.

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E se não houver nenhum lance?

Caso após as quatro tentativas não resultem em nenhum interessado, o leiloeiro está autorizado pela Justiça a realizar a venda direta do terreno, desde que dentro de 90 dias após a última data agendada. Ou seja, até o final de 2026 a venda poderia ser contemplada.

No entanto, esta venda direta teria que cumprir um valor mínimo de 60% da avaliação, que seriam os R$ 36 milhões.

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Paraná Clube usa venda como garantia

A venda da Kennedy é determinante para o futuro da SAF paranista. O Tricolor usou o valor do terreno como garantia para quitar parte das dívidas com os credores.

Dos R$ 130 milhões que o Paraná Clube tem em débito, R$ 42 milhões serão sanados através da empresa que adquirir a SAF. O restante será pago por meio do valor da venda da sede social. Porém, os valores e a falta de garantia em interessados pela compra fizeram parte dos credores exigirem uma nova forma de pagamento, sem que passe pelo terreno.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.