Curitiba - O empate em 0 x 0 com o Cascavel foi daqueles que o torcedor do Athletico não vai fazer questão de lembrar, mas ficará marcado para o meia Giuliano. Quase 17 anos depois, ele voltou a atuar em Curitiba como “dono da casa”. A última vez havia sido pela Série B de 2008, ainda eu seus primeiros passos como profissional pelo Paraná Clube.

Bem mais maduro agora, aos 34 anos, o camisa 8 do Furacão não escondeu a felicidade de menino ao entrar em campo no segundo tempo e iniciar sua trajetória em 2025, que promete ser desafiadora.
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“Fazia pouco mais de dois meses que eu não atuava, me senti super bem, feliz de estar de volta a campo. Tive pouco tempo de preparação e treinamento com o grupo do futebol, mas me preparei para estar à disposição e estou feliz de estar exercendo minha função depois desse tempo”, afirmou Giuliano.
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“O Athletico por muito tempo foi meu adversário na base, mas a estrutura sempre chamava a atenção. E agora posso estar vestindo essa camisa, estar maduro nessa fase e usufruir disso”, acrescentou.
Momento pessoal pesou mais que salário para jogar no Athletico
Em 2024, Giuliano foi peça-chave para o Santos conquistar o título e o acesso na Série B. Em 29 partidas foram nove gols e duas assistências. Experiência que ele traz para o Athletico e que quer colocar em prática para devolver o Furacão para a elite.
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“A minha maior ambição é devolver o Athletico à Série A. E, se possível, com o título. Todas as competições que a gente disputa é para vencer. Fui campeão no ano passado com o Santos e para isso que eu vim, para agregar, gerar experiência e valor à equipe”, disse ele.
E, para isso, ele abriu mão de uma boa quantia financeira. Após o acesso, a renovação com o Peixe estava encaminhada, com uma boa valorização. Mas faltava algo, que ele encontrou na oferta feita pelo Rubro-Negro.
“Eu sou movido a desafios. Meu contrato com o Santos estava renovado e meu salário ia dobrar. Eu quis sair do Santos por uma questão pessoal e familiar minha. Com o convite do Athletico consegui unir o desafio com a família, reerguer um clube que caiu. Vim para cá entendendo isso e me colocando à disposição”, revelou o meia.
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Pressão da torcida é compreensível
Nem mesmo o turbulento relacionamento do Athletico com a torcida atualmente tira a confiança de Giuliano, que admite que o torcedor tem seus motivos para pressionar, mas confia que o trabalho a longo prazo vai recuperar esta ligação.
“Eu vim entendendo o momento do clube. Passei por essa situação no ano passado. Vai ser um ano no qual o torcedor vai cobrar mais que o habitual, ele tá frustrado, triste, magoado pela queda e faz parte do futebol. Cabe a nós entender, nos unirmos e saber que em momentos do campeonato o torcedor vai nos vaiar. Mas queremos estar aqui para ajudar”, finalizou o camisa 8.
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