Curitiba - O empate em 0x0 com o Goiás, na noite de sexta-feira (12), no Couto Pereira, não era, de fato, o resultado que o Coritiba esperava. Ainda mais pela atuação da equipe, que foi mais ofensiva, buscou mais o gol e foi quem dominou o confronto ao longo dos 90 minutos.

Mozart em jogo do Coritiba
Mozart, técnico do Coritiba. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

E até por essa postura mais agressiva e de imposição, o técnico Mozart se disse satisfeito com o desempenho do Coxa, que hoje é o líder da Série B. Segundo o treinador, o time criou e por algumas questões de jogo não conseguiu sair com os três pontos.

+ Confira todas as notícias do Coritiba no RIC.com.br!

“Talvez tenha sido um dos jogos em que mais tivemos imposição, em termos de produtividade ofensiva, chances de gols e não permitir oportunidades do adversário, que é o vice-líder. Saio satisfeito com o desempenho. Óbvio que queríamos ter vencido, mas vou falar o que dos meus jogadores? Correram, lutaram, bola na trave, milagre do (goleiro) Thiago (Rodrigues). Só tenho que elogiá-los”, declarou ele, em entrevista coletiva.

Domínio do Coritiba em números

Os números, de fato, comprovam o domínio do Coritiba, que teve 67% de posse de bola e passou a maior parte do tempo no campo ofensivo. Além disso, forma 21 finalizações do Coxa, contra quatro do Goiás, sendo que o goleiro Thiago Rodrigues precisou fazer cinco defesas e Morisco apenas uma.

+ Criticado, técnico do Coritiba explica porque deixou De Pena no banco

Ainda de acordo com Mozart, a missão do Coritiba nas 12 rodadas restantes da Série B é ter uma postura ainda melhor do que foi contra o Esmeraldino.

Não é uma tarefa simples, fazer um jogo melhor que hoje, mas temos sempre que buscar a excelência. Estamos no caminho e o desafio é sempre fazer melhor. Vamos continuar nossa trajetória. Temos um elenco qualificado e saio bem satisfeito pelo que desempenhamos”, completou o comandante alviverde.

+ Confusão no final do jogo do Coritiba acaba com seis expulsos. Entenda

Reclamação de cera do adversário

Ao final da partida, uma briga generalizada entre os jogadores dos dois times marcou o confronto. Mozart evitou falar sobre a confusão, por estar do outro lado do campo, mas comentou que a cera feita pelo goleiro Thiago Rodrigues foi o que irritou o Coritiba.

No início do primeiro tempo, quando o Thiago caiu, se o árbitro dá o cartão, isso tudo não aconteceria. Ele foi meu jogador duas vezes (no CSA), não se discute a qualidade dele, mas ele dá uma cozinhada no jogo”, disse o técnico.

+Opinião- Coritiba 0x0 Goiás: placar normal, mas injusto para o Coxa

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.