A derrota por 6×0 do Santos para o Vasco, neste domingo (17), deixou marcas profundas na história do clube e também na carreira de Neymar. Visivelmente abalado, o atacante chorou ainda em campo e virou alvo imediato da imprensa mundial. O jornal espanhol Marca estampou em manchete: “Neymar, como uma criança”, destacando a cena que correu o planeta. Para o noticiário europeu, a imagem do choro representou uma “cena triste na história do futebol”.
Diversos veículos classificaram o episódio como uma “humilhação histórica”. O AS, também da Espanha, ressaltou não apenas a fragilidade do Santos, mas também a amizade entre Neymar e Philippe Coutinho, que tentou consolá-lo após o apito final. Já na Inglaterra, jornais como The Sun e The Guardian apontaram a reação do brasileiro como reflexo da enorme pressão que enfrenta no clube.
A repercussão de Neymar na imprensa
Enquanto os espanhóis adotaram um tom de lamento, em outros países a crítica foi igualmente dura. O prestigiado L’Équipe, da França, descreveu Neymar como “prostrado, em lágrimas, com o rosto enterrado entre os braços”. Em Portugal, o jornal A Bola definiu a cena como “humilhação para Neymar e para o Santos”. Na Argentina, o diário Olé, conhecido pelo estilo ácido, classificou a noite como um “desastre completo”, reforçando a crise que se instala na Vila Belmiro.
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Além da comparação à “criança”, feita pelo Marca, emissoras como a BeinSports e veículos da Índia e da América do Norte também repercutiram o episódio. Alguns comentaristas enxergaram vulnerabilidade em um atleta acostumado a carregar expectativas. Outros afirmaram que a goleada representou um divisor de águas na temporada santista.
“Envergonhado”
Após o jogo, Neymar não escondeu a frustração. Chamou a atuação da equipe de “terrível”, disse estar “envergonhado” e reconheceu que os torcedores têm direito ao protesto — “desde que sem violência”. Segundo ele, as lágrimas nasceram de “raiva e frustração” pelo resultado inaceitável.
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A repercussão intensificou o clima de crise no Santos, que luta para evitar o rebaixamento. O técnico Cleber Xavier foi demitido minutos após o apito final. Já Neymar encara o desafio de reagir não apenas em campo, mas também diante da imagem arranhada na vitrine internacional.
