Curitiba - Nesta segunda-feira (28) o Coritiba apresentou o seu novo CEO, Lucas de Paula. Em entrevista coletiva, o dirigente garantiu que tem poder de decisão e que a torcida coxa-branca pode cobrá-lo no futuro.

“A caneta está na minha mão. Então gostaria até de fazer um apelo para a torcida, que acredite no processo. Se precisar cobrar alguém, pode me cobrar. Se precisar “bater” em alguém, eu posso ser essa pessoa”, afirmou o dirigente, lembrando que o “CT precisa de paz” e que o título da Série B “é uma obsessão”.
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De Paula ainda garantiu que a sua gestão “vai assumir riscos quando tiver que assumir”, mas que o objetivo é estar entre os maiores 10 times do país e brigando por títulos continentais até 2030.
“Claro que vou implementar minha dinâmica, meu tom de voz, meu estilo de governança, mas uma coisa que eu quero deixar aqui é o legado”, disse De Paula, que contou que já vive com exclusividade total “do Coritiba, para o Coritiba e pelo Coritiba”.
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“Não adianta a gente subir para a Série A desorganizado, sem credibilidade, sem o jogador querer jogar no Coritiba. Estamos na melhor capital para se morar no país, temos que estar no melhor time para se jogar”, argumentou.
“O que eu pedi ao conselho de administração é liberdade total para tomar decisões estratégicas, táticas e operacionais do clube”, acrescentou.
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Contratações
Perguntando sobre possíveis contratações e uma gestão “conservadora” da SAF, Lucas de Paula lembrou que os investimentos estão sendo feitos e que novas contratações serão analisadas.
“É difícil pagar R$ 100 milhões de dívida em 18 meses, é difícil instalar 23 plataformas de software, R$ 7 milhões em tecnologia, reformular todo o organograma”, argumentou.
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“Temos um dos principais orçamentos da Serie B, o investimento não é baixo. Claro que em termos de contratação, o Coritiba sempre vai estar aberto a novos nomes. Tem a janela do Mundial, vamos ficar atentos a queda de performances e lesões. Não vamos medir esforços para o título”, garantiu.
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