Curitiba - O Paraná Clube pediu, nesta quinta-feira (13), durante a reunião entre Polícia Militar e diretoria dos clubes, para que o jogo com o Coritiba, marcado para sábado (15), às 16h, na Vila Capanema, tenha portões fechados. A solicitação foi baseada em questões de segurança. Além do confronto ser um clássico e deixar os ânimos dos torcedores à flor da pele, o rebaixamento do Tricolor também poderia motivar atos de violência dentro do estádio.

Vila Capanema, estádio do Paraná Clube
Tricolor quer a Vila Capanema com portões fechados no sábado. (Foto: Paraná Clube/Divulgação/Facebook)

ATUALIZAÇÃO: Paraná Clube nega clássico com portões fechados

Como de costume, as forças policias da capital convocaram uma reunião para conversar e planejar o esquema de segurança para o clássico. Durante o debate, a diretoria do Paraná Clube fez o pedido para que o confronto aconteça sem a presença do torcedor.

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Os dirigentes temem que um possível resultado negativo para o Tricolor no clássico Paratiba, aliado ao rebaixamento, possa incentivar atos de violência da torcida. Não custa lembrar que após a última queda paranista, em 2022, ocorreram casos de violência e invasão de campo, com o jogo final sendo encerrado aos 42 minutos do segundo tempo por falta de segurança. Isso gerou uma perda de cinco mandos de campo no ano seguinte para a equipe paranista.

Paraná Clube iniciou venda de ingressos na quarta (12). E o direito do torcedor?

O pedido pode ser um problema também em relação a venda de ingressos, que começou na tarde da última quarta-feira (12), tanto para a torcida tricolor quanto para a torcida alviverde. Um cancelamento de público poderia ir contra o direito do torcedor que já comprou a entrada para acompanhar a partida.

Até o momento, nenhuma das partes – Paraná Clube, Coritiba e Federação Paranaense de Futebol – se pronunciaram a respeito da situação. O espaço segue aberto e a matéria continua em atualização.

Paraná Clube nega portões fechados

 A assessoria do clube esclareceu que em nenhum momento a diretoria cogitou o pedido de portões fechados e que a informação seria “fake news”.

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