Curitiba - A eliminação do Coritiba na primeira fase da Copa do Brasil, na última quinta-feira (27), foi mais um capítulo do fracasso que tem sido por enquanto a Treecorp no comando do clube. Em quase dois anos como a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube, o fundo de investimentos só trouxe decepção para os torcedores do Coxa.

A relação Treecorp e Coritiba começou no dia 9 de maio de 2023, quando foi assinado o contrato entre as duas partes. Na ocasião, com a promessa de um investimento superior a R$ 1 bilhão, gerou-se uma expectativa de tempos melhores no Couto Pereira.
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No entanto, até agora não foi isso que aconteceu. Em 2023, já sob o comando da SAF, o Coxa fez a sua pior campanha na Série A do Brasileirão. Com oito vitórias, seis empates e 24 derrotas, o Alviverde foi rebaixado na penúltima colocação.
Em 2024, mais fracassos. No Paranaense, o Coritiba foi eliminado na semifinal para o Maringá, time que estava na ocasião na Série D do Brasileirão. Na Copa do Brasil, eliminação na primeira fase para mais um time de divisão inferior, o Águia de Marabá.
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Depois disso o discurso voltou-se para a Série B, mas no ano passado o time paranaense ficou longe do acesso. O máximo que conseguiu durante todo o campeonato foi chegar no sétimo lugar, terminando a competição em uma decepcionante 12ª posição, a pior da história do clube na competição.
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Agora, em 2025, mais um fracasso com a eliminação da Copa do Brasil novamente na primeira fase e de novo contra um time que disputa a quarta divisão nacional. No Paranaense, o time terá que no dia 9 de março evitar a queda nas quartas de final depois de perder o jogo de ida por 2×0 contra o Maringá.
Coritiba “faz surgir” na sua conta R$ 70 milhões
Como se não bastasse o desempenho ruim dentro de campo, a Treecorp também tem gerado desconfianças recentes na parte financeira. Recentemente foi divulgado que a SAF do Coxa antecipou no final de 2024 recebíveis e obteve crédito financiado no valor somado de R$ 70 milhões.
Segundo o Coritiba, foi antecipado um valor de R$ 20 milhões de recebíveis. Além disso, foi feito um financiamento de R$ 50 milhões. A assessoria de imprensa da SAF do Alviverde justificou que o financiamento é “absolutamente normal em qualquer segmento de negócio que busque incremento de crédito para pagamento em longo prazo”.
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Além disso, o clube garante que “o valor financiado é somado a aportes feitos diretamente pela Treecorp que, até o final deste ano, superarão R$ 150 milhões”.
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