
“Temos o direito de debater, mas, sempre respeitando a opinião alheia. Não se convence ninguém pela força, isso seria violentar a opinião do próximo. Se convence com argumentos fundamentados e colocados com sabedoria. Sinceridade e transparência são tão simples quanto um pedaço de bolo de fubá e uma xícara de café fumegante”.
Sempre bom refletirmos sobre o debate, que pode transitar entre os extremos das opiniões, porém, deve encerrar-se no meio termo, num consenso harmonioso, ainda que as partes não concordem em tudo, mas, com o mínimo salutar a todos. Dessa maneira, de duas verdades opostas, criaremos uma única verdade majoritária e um equilíbrio pacífico entre as opiniões e forças opostas, evitando, assim, a violência e a opressão.
Estamos vivendo num momento que a sociedade está cada vez mais se individualizando, estamos nos tornando introspectivos, reservados socialmente, mas, expansivos e livres nas mídias sociais e na voz que estamos trazendo para o mundo globalizado. Hoje, temos acesso há mais informações que no passado, porém, não estamos sabendo transformar isso em conhecimento e sabedoria.
É sábio nos atentarmos às fontes de informações, na formação e na comunicação de nossas opiniões, sempre respeitando as opiniões alheias. Precisamos filtrar melhor tudo que recebemos, não dar crédito ou descrédito, sem antes pesquisar e conhecer melhor o assunto antes de opinarmos.
Mais sábio ainda, é agirmos conforme nossas opiniões, que precisam passar pelo crivo do livre arbítrio e serem leais aos nossos pronunciamentos. Quando não pudermos agir conforme falamos, sigamos o conselho dado por Confucio há mais de dois mil anos: – Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos. Ao menos assim, deixaremos de ser uma personificação que a sociedade quer que sejamos, para sermos um pouco mais de nós mesmos, transparentes e sinceros.