Curitiba - Os torcedores do Athletico foram surpreendidos com a escalação no último sábado (8). A equipe que entrou em campo contra o Azuriz, pela partida de volta das quartas de final do Paranaense 2025, contou com o atacante Matheus Babi, pouco utilizado como escolha principal, e o improviso do zagueiro Léo Pelé na lateral esquerda do campo, ocupando a vaga de Fernando, que não estava 100% de saúde.

Todavia, aquilo que foi uma surpresa para a torcida, não soou igual para Léo e para o treinador Maurício Barbieri. O zagueiro citou que, ao chegar no clube, já havia falado sobre suas experiências em sua posição de origem, mas também em outras funções, como a de lateral e também como volante.
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“Quando eu cheguei no clube, eu comentei sobre isso, de ter jogado como zagueiro, lateral, treinei como volante… Eu estou aqui para quando for necessário para ajudar da melhor maneira possível”, comentou o zagueiro em entrevista coletiva após a partida.
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Treinador do Athletico estudou o elenco para tirar “cartas da manga”
Ainda no começo da semana, aproveitando os dez dias que teve para trabalhar com o elenco, Maurício Barbieri não sabia se poderia ou não contar com alguns jogadores importantes. Caso do goleiro Mycael, do lateral-esquerdo Fernando, do volante Felipinho e do meia Zapelli, todos esperando a liberação para jogar através de um efeito suspensivo, o que só aconteceu na sexta-feira (7).
Com isso, o comandante atleticano precisou quebrar a cabeça para encontrar soluções para a partida contra o Azuriz. Dentre as diversas opções no elenco, Barbieri optou por alternativas “ousadas” para iniciar o confronto. Após a vitória, ele comentou sobre como foi o processo de preparação para o jogo.
“É fundamental conhecer os jogadores, as alternativas. Tínhamos a questão do efeito suspensivo, então treinamos algumas opções, o Léo foi uma delas. E depois que saiu o efeito, infelizmente o Fernando estava em um quadro gripal muito forte, conversamos com ele e vimos que ele não teria condição de iniciar o jogo. O Derik não treinou a semana toda conosco por estar em um retorno e aí optamos por escalar o Léo“, explicou o treinador em coletiva após classificação.
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De reserva pouco utilizado a escolha titular no Athletico
Para o comando ofensivo rubro-negro, Barbieri escolheu o atacante Matheus Babi pela primeira vez como titular. O atleta, que chegou a cinco jogos na temporada, já havia sido escolha durante a partida outras quatro vezes, nas vitórias contra Paraná, Rio Branco – onde marcou duas vezes-, Londrina e Pouso Alegre, assim como na derrota para o Azuriz, durante a primeira fase.
O técnico explicou a escolha do atleta, destacando fatores físicos e táticos que influenciaram em sua decisão. Com uma abordagem estratégica, ele optou por um jogador que pudesse oferecer maior intensidade na pressão ao adversário.
“Entendemos que para esse jogo, o Babi, até por estar melhor fisicamente que o Mastriani, seria a melhor opção. O Mastri vem de cirurgia, um longo tempo sem jogar, não está na melhor condição dele. O Babi está em um nível avançado de preparação, nível, dinâmica, e foi fundamental para subirmos a pressão e não dar espaço ao Azuriz“, finalizou Barbieri.
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