Curitiba - Um dos destaques do Coritiba na campanha do título da Série B, o zagueiro Maicon, embora ainda não tenha contrato para 2026, pode permanecer para a disputa da Série A. Emprestado pelo Vasco somente até o fim da temporada, o defensor não escondeu o desejo de ficar no Coxa.

“Só Deus sabe. Temos conversado, há interesse das duas partes na permanência, mas futebol muda tudo de um dia para o outro. A intenção é ficar e creio que vai dar tudo certo”, declarou ele na última segunda-feira (24), em meio à festa da conquista.
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Embora não tenha nada assinado, Maicon está muito próximo de ficar no clube em 2026. Pelo menos é o que garantiu o head desportivo do Alviverde, William Thomás.
“O Maicon tinha uma condição contratual com duas metas, uma individual e uma coletiva. Ele atingiu as duas, então ele segue com a gente no ano que vem. Um grande líder, um profissional reconhecido dentro e fora do campo, além da competência, então faz todo sentido seguir. É um cara importante”, afirmou o dirigente, em entrevista à TMC.
Zagueiro teve desempenho decisivo para o Coritiba
Contratado no início do ano o “God of Zaga” chegou sob desconfiança da torcida. Se lesionou logo no primeiro jogo da temporada, mas ganhou a titularidade ao longo da Série B e formou a “muralha alviverde” ao lado de Jacy, impedindo que o time sofresse gols em 21 dos 38 jogos na competição, sustentando a melhor defesa, com média de 0,61 gols sofridos por partida (23 ao todo).
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Maicon avaliou a temporada como um período de evolução individual e coletiva. O zagueiro destacou que, apesar das eliminações no início do ano, a confiança interna manteve o time em crescimento até a conquista do título.
“Fomos eliminados de duas competições precocemente, mas a torcida sempre esteve do nosso lado. Acreditamos que poderíamos dar uma resposta positiva e, no final, colhemos aquilo que plantamos”, afirmou o defensor em entrevista ao repórter Jhonatan Mendes, da Banda B, durante a comemoração do título no Couto Pereira.
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Maicon também ressaltou o peso da campanha em sua trajetória, afirmando que o título marca seu nome na história alviverde. “É um grande título e marca o jogador. Graças a Deus pude contribuir e fomos coroados no final”, destacou.
Por fim, lembrou que a força da torcida pesou em sua chegada ao clube e segue decisiva no ambiente do grupo: “Quando joguei contra o Coritiba pelo Santos, fiquei admirado com a torcida no Couto. Isso influenciou minha escolha que valeu a pena”, comemorou o zagueiro de 37 anos.