Curitiba - A vitória do Coritiba diante do Volta Redonda, por 1×0, na rodada passada da Série B, aconteceu graças ao chamado ‘herói improvável’. De volta ao time após estar suspenso, o volante Wallisson desencantou com a camisa do Coxa pela primeira vez para garantir três importantes pontos ao time, que segue líder e cada vez mais próximo do acesso.

O gol veio no final do primeiro tempo, em um chute de longe, que, é verdade, contou com uma ajuda do goleiro Jefferson Paulino. Apesar disso, o técnico Mozart ressaltou que é isso que um jogador com as características de Wallisson deve fazer: arriscar de longe.
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“Ele é um jogador que, na minha opinião, ainda tem uma margem importante de crescimento. É um camisa oito de origem, que está se adaptando para atuar como cinco, e vem jogando bem nas duas funções (primeiro e segundo volante). Pela capacidade atlética dele, o que fez hoje precisa fazer mais vezes, chegar à entrada da área, finalizar, participar da manobra ofensiva”, explicou o treinador, após a partida, em entrevista à rádio TMC.
De 12º jogador a titular incontestável
Aos 27 anos, Wallisson vive um bom momento no Coritiba. Contratado junto ao Athletic-MG para a disputa da Série B, ele, inicialmente, era um 12º jogador de Mozart, chegando a atuar até como ponta.
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Depois, ganhou a posição de Filipe Machado e atualmente formao trio de meio-campo alviverde ao lado de Sebastián Gómez e Josué, sendo fundamental principalmente na marcação.
No total, são 27 partidas pelo Coxa, sendo titular em 15 delas, inclusive nas últimas nove vezes em que esteve em campo.
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“Ele tem essa capacidade física e técnica, e a função do treinador é potencializar isso. Graças a Deus ele acertou um chute que foi importante para nós, um gol que tem um peso gigantesco “, concluiu Mozart.
Gol deixou Coritiba com “um pé” na Série A
Com a vitória, o Coxa alcançou os 60 pontos e chegou à 98,9% de chances de subir para a primeira divisão, segundo números do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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