Curitiba - Destaque do Athletico na vitória por 2×1 sobre o Novorizontino, no último sábado (30), o meia Zapelli reabriu a discussão sobre suas atuações na temporada. Principal nome do atual elenco, e terceira contratação mais cara da história do Furacão – tendo custado R$ 19,3 milhões em 2023, o camisa 10 divide opiniões sobre seu rendimento. A expectativa sempre é de que ele possa ser decisivo e apareça mais nos jogos, mas, nem sempre vem sendo assim. Pelo menos para os torcedores.

No empate em 1×1 com o Cuiabá, por exemplo, o argentino chegou a ser vaiado quando pediu o apoio da torcida na Arena da Baixada. Já no último final de semana foi aplaudido, não só pelos gols, mas também por ter atuado de uma forma diferente, brigando mais pelas bolas, dividindo com o adversário, e mostrando mais esforço.
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Segundo o técnico Odair Hellmann, esse ‘desaparecimento’ em campo de Zapelli é pelas características de jogo dele, que é um jogador mais técnico e menos brigador, mas que precisa conciliar as duas situações para sempre se destacar.
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“Tem que entender a diferença de intensidade e preguiça. O Zapelli nunca vai ser um jogador intenso, de velocidade, mas ele não é lento. Mas ele pode diminuir isso com o comportamento dele, com atitude, treinamento, treinar em movimento de alta rotação. E aí a parte técnica dele vai aparecer. E que ele continue assim, senão terá puxão de orelha“, apontou o treinador.
Jogador sempre teve respaldo no Athletico
A discussão sobre o desempenho do meia vem desde o início do ano. E todos os treinadores que passaram pelo Athletico até aqui defenderam o camisa 10. Maurício Barbieiri chegou, primeiro, a falar que era preciso ele ter calma nas partidas. Depois, ressaltou que via um jogador mais presente na marcação e evoluindo. Algo que, na prática pouco se viu e é corroborado pela análise de Odair, que vem cobrando essa atitude mais incisiva do atleta.
Até o interino João Correia destacou as qualidades do camisa 10 do Furacão, que, mesmo assim, ainda vem tendo dificuldade em se destacar com regularidade. Algo que não é de hoje.
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Zapelli chegou ao Rubro-Negro no segundo semestre de 2023. Em pouco mais de dois anos, são 122 jogos, com 12 gols e 22 assistências. Ou seja, uma participação em gol a cada quatro duelos aproximadamente. O que é pouco para quem chegou com status de armador e que se aproxima diversas vezes da área, além de se o cara das bolas paradas.
Números de Zapelli melhoram om Odair
Mas, é importante frisar como esses números melhoraram com Odair Hellmann. Com o atual treinador, foram 17 jogos, com três gols marcados e cinco assistências. Ou seja, praticamente uma participação em gol a cada duas partidas. Antes da chegada do técnico, eram 24 confrontos no ano, com dois gols e quatro assistências, sendo boa parte realizada no Campeonato Paranaense.
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“Quem está fazendo por merecer isso que está acontecendo com o Zapelli é ele. Eu só fui o fio condutor, o responsável por chamar ele e falar ‘você tem essa capacidade e preciso que você aumente essa outra capacidade aqui’. Para você jogar em alto nível, e tem capacidade, mas precisa melhorar movimento”, apontou Odair.
Atualmente, Zapelli é, ao lado do atacante Luiz Fernando, o líder em participações em gols no elenco do Athletico. É o principal garçom, com nove assistências, e o quarto maior goleador, com os cinco gols, atrás apenas de Luiz Fernando (11), Alan Kardec (nove) e Renan Peixoto (seis).
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