Um banhista que caminhava pela praia de Collieston, em Aberdeenshire, na Escócia, encontrou na areia uma criatura que descreveu como completamente fora do comum, que parecia, segundo ele, um “ser extraterrestre”. O caso ocorreu no dia 30 de novembro e surpreendeu especialistas da vida marinha.

A descoberta chamou a atenção da equipe da Reserva Natural Nacional de Forvie. “Era algo que nunca tínhamos visto”, afirmou Catriona Reid, gerente da reserva, em entrevista à BBC.
O banhista acionou os funcionários do local e relatou que o animal tinha ventosas estranhas, o que imediatamente levantou suspeitas de que se tratava de uma espécie extremamente rara.
Biólogos da reserva foram até o local e decidiram enviar fotos para especialistas de diferentes instituições, incluindo o departamento de zoologia da Universidade de Aberdeen. A análise confirmou o que poucos poderiam imaginar: o animal era um polvo-de-sete-braços.
Também chamado de polvo-bolha ou septópode, o molusco é um dos maiores polvos conhecidos pela ciência, podendo atingir impressionantes 3,35 metros de comprimento, de acordo com informações do site especializado Livescience.
Animal das profundezas e raramente observado
O polvo-de-sete-braços habita regiões profundas do oceano, a mais de 500 metros da superfície. Por viver em áreas de difícil acesso e ter hábitos discretos, sua observação é considerada extremamente rara: apenas quatro exemplares vivos foram avistados nos últimos 40 anos.
O aparecimento inesperado do animal nas areias da praia escocesa intriga cientistas, que agora tentam entender em que circunstâncias uma espécie tão profunda chegou até a costa.
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