No Distrito de Doutor Camargo, produtores de bicho-da-seda estão preocupados com a morte prematura do inseto. A causa, segundo os sericicultores, seria a contaminação das amoreiras, utilizadas para cultivar as larvas, por agrotóxicos pulverizados por aviões nas lavouras vizinhas.

Sem confirmar a causa, os produtores não podem responsabilizar os agricultores vizinhos pelos danos. Dessa forma, não há como impedi-los de pulverizar agrotóxicos que podem atingir as plantações de amora.

Possível solução

Produtores com o mesmo problema, como os de Doutor Camargo, podem procurar auxílio do Laboratório de Melhoramento Genético de Bicho-da-Seda da UEM (Universidade Estadual de Maringá).

Mandaguaçu é um caso. Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), irão iniciar um estudo para ajudar os sericicultores. Eles irão estimar os níveis de concentração do agrotóxico letais para o bicho-da-seda.

Caso o produto se confirme como causador das mortes, o estudo será uma prova para que os produtores sejam ressarcidos pelos prejuízos. A pesquisa deverá ser concluída em três meses e contará com mais um benefício: serão identificadas enzimas capazes de promover a desintoxicação das lagartas e será feita seleção de bichos mais tolerantes aos agrotóxicos.