Jorge Avalo, conhecido como Jorginho, de 60 anos, trabalhava como caseiro em uma fazenda na região do rio Miranda, no Pantanal sul-mato-grossense e foi devorado e morto por uma onça durante a madrugada desta segunda-feira (21). A Polícia Militar Ambiental (PMA) investiga o caso.

Uma das linhas de investigação seria a escassez de alimento na região. A falta de ter o que comer pode ter motivado a onça a ter um comportamento defensivo e atacar a vítima.
Além disso, a polícia avalia a possibilidade de uma reação defensiva do animal ou ainda o aumento da agressividade no período reprodutivo do felino.
“A investigação segue em andamento, mas há fortes indícios de que a escassez de alimento esteja interferindo diretamente no comportamento dos grandes predadores da região”, informou um porta-voz da PMA ao portal Top Mídia News.
Onça ataca e arrasta caseiro até a morte em fazenda; vídeo mostra vestígios
Um homem de 60 anos, que trabalhava como caseiro em uma fazenda na região do rio Miranda, no Pantanal sul-mato-grossense, foi atacado e morto por uma onça durante a madrugada desta segunda-feira (21).

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A vítima foi arrastada pelo animal e teve partes do corpo encontradas próximas às margens do rio, em uma área de mata fechada no município de Aquidauana (MS).
Local onde caseiro foi devorado é de difícil acesso
A fazenda onde ocorreu o incidente fica na região conhecida como Touro Morto, de difícil acesso. As equipes precisaram ser levadas de helicóptero até o local, e os trabalhos de busca se estenderam até o fim da tarde de segunda-feira, sendo retomados na manhã seguinte com apoio de drones para sobrevoo da área.
Nesta terça-feira (22), os policiais encontraram os primeiros restos mortais do caseiro. Segundo as autoridades, as pernas da vítima foram localizadas seguindo o mesmo trajeto apontado pelas pegadas da onça e os sinais de arrasto no chão.
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