A onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, no Mato Grosso do Sul, expeliu fezes contendo vestígios de ossos e cabelos. O material foi coletado e passará por análise para verificar se o conteúdo tem origem humana.

Segundo o portal Mais Goiás, o delegado Luis Fernando Domingos Mesquita afirmou que o animal defecou durante o transporte ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), onde a onça permanece sob cuidados.
Onça que devorou e matou caseiro pode ter atacado por fome, diz polícia
Uma das linhas de investigação do ataque da onça seria a escassez de alimento na região. A falta de ter o que comer pode ter motivado a onça a ter um comportamento defensivo e atacar a vítima.
Além disso, a polícia avalia a possibilidade de uma reação defensiva do animal ou ainda o aumento da agressividade no período reprodutivo do felino.
“A investigação segue em andamento, mas há fortes indícios de que a escassez de alimento esteja interferindo diretamente no comportamento dos grandes predadores da região”, informou um porta-voz da PMA ao portal Top Mídia News.
Trabalhador e pai de 2 filhos: quem é Jorginho, caseiro morto por onça em fazenda
O caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, foi morto e arrastado por uma onça na fazenda em que trabalhava na região conhecida como Touro Morto, entre os rios Miranda e Aquidauana, no Mato Grosso do Sul. O caso aconteceu na última segunda-feira (21).

Conhecido por todos na região do Pantanal sul-mato-grossense como um homem simples e dedicado, o “Jorginho”, foi vítima do ataque enquanto tentava pegar mel ao próximo ao pesqueiro onde trabalhava há cerca de duas décadas.
Conforme testemunhas, Jorginho era o tipo de homem que todo mundo conhecia. Em um último vídeo gravado pelo cunhado do trabalhador, o homem mostra as patas de uma onça que vem rondando o local. Com bom humor, Jorginho ainda dá risada com o familiar que brinca: “A onça vai comer o Jorge”.
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