Após a morte do papa Francisco nessa segunda-feira (21), reacenderam teorias do apocalipse, como também é conhecido o fim do mundo.

São Malaquias
Historiadores divergem sobre veracidade da teoria. (Foto: Divulgação/Vatican Media)

A principal dessas teorias do apocalipse é a profecia de de São Malaquias, feita no século XIII. O arcebispo de Armagh teria tido uma visão mística em que viu todos os papas, começando com Celestino e supostamente terminando com Francisco, que seria o 112º sumo pontífice nessa ordem.

“Na perseguição final da Santa Igreja Romana, reinará Pedro, o Romano, que apascentará seu rebanho em meio a muitas tribulações, após as quais a cidade das sete colinas será destruída, e o Juiz terrível julgará o povo”, previu São Malaquias.

Historiadores divergem dessa teoria do apocalipse com o papa Francisco

Estátua de São Malaquias
Teoria aponta papa Francisco como o último papa antes do apocalipse. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Essa teoria do apocalipse de São Malaquias teria sido encontrada recentemente no Vaticano. Mas ainda não se tem certeza se efetivamente o arcebispo de Armagh redigiu o documento.

O texto teria sido publicado pela primeira vez em 1595 pelo monge beneditino Arnold de Wyon, mas apenas com relatos da profecia.

Já em 2024, um documentário sobre o Papa Sisto V, sumo pontífice entre 1585 e 1590, aponta que foi Sisto V o responsável pela teoria.

Além disso, como Sisto V foi papa na metade do período narrado por São Malaquias, o apocalipse ocorreria exatos 442 anos do início dessa gestão, ou seja, em 2027.

Outra divergência é que o último papa na previsão de São Malaquias se chamaria Petrus Romanus, ou seja, Pedro, o Romano, diferente do nome escolhido pelo papa Francisco.

“O fato é que Malaquias é um santo católico, então alguns católicos atribuem qualidades mágicas ou espirituais à visão. O que eles tendem a não entender é que, muito provavelmente, tudo isso é uma falsificação”, escreveu o historiador Anura Guruge na revista U.S. Catholic.

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.