Ponta Grossa - Nos últimos dias as freiras Marizele Isabel Cassiano Rego e Marisa de Paula Neves viralizaram após participação em um programa de televisão. As irmãs ficaram conhecidas como “freiras do beatbox” após apresentarem uma canção e dança durante a participação na emissora. Mas por trás da performance, existe a missão de recuperar dependentes químicos.

Freiras do beatbox.
Irmãs viralizaram após participação em programa (Foto: reprodução/ RICtv)

Com o hit ‘vocação’ sendo compartilhado nas redes sociais, as vidas das freiras começaram a ser movimentadas, o que gerou curiosidades nos internautas sobre o trabalho das religiosas. Elas são missionárias da Copiosa Reden, em Ponta Grossa, no Paraná, onde mantém duas comunidades terapêuticas para tratamento de dependentes químicos.

O trabalho realizado por Marizele e Marisa é nomeado como ‘Comidade Terapêutica’, acontece na unidade feminina Rosa Cruz. O projeto conta com uma metodologia própria. Elas também realizam um trabalho de prevenção por atendimentos aos familiares e aos filhos. As irmãs utilizam a música como instrumento para tratar pacientes que têm combatido vícios.

Alcance da Comidade Terapêutica das freiras do beatbox

Há anos realizando o projeto, as irmãs recebem diversas mulheres em busca de tratamento. Em entrevista à RICtv de Ponta Grossa, a paciente Pamela revelou que, desde que começou a escutar essas canções, vem se recuperando.

“É a música da vida da gente, porque descrevem palavras, ela tem esse dom, sabe? Descrever em palavras no que nem a gente sabe e consegue expressar. O trabalho das irmãs do beatbox é muito maior do que o sucesso que elas têm feito ultimamente”, comenta Pamela.

Com os compartilhamentos diários, a irmã Marisa também revelou que essa divulgação inesperada tem contribuído na missão de evangelizar, mas que ainda precisam de contribuições.

Segundo ela, existem 37 vagas para mulheres, sendo oito destinadas para mãe. Ela também comenta sobre todas as colaborações serem bem-vindas, desde a doação de alimentos, de roupas, fraldas e leite.

Um processo muito árduo, desafiante, mas, ao mesmo tempo, um processo profundo. Mas a popularidade ajudou na missão de evangelizar. Lá, no fundo, tinha essa intenção de chegar para todos, mas o jeito que está, né, que além de criança, jovens, adolescente, idosos, né, e lugares que Deus não é visto, Deus é esquecido, Deus é rejeitado”, compartilhou Marisa.

*Com supervisão de Guilherme Becker

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.