Evitar a automedicação é sempre um dos alertas dos especialistas para vários tipos de doenças. No caso de suspeita ou diagnóstico da dengue não é diferente. Com o uso de medicações inadequadas, é possível agravar o quadro do infectado, podendo resultar em dengue hemorrágica, em casos mais sérios; entenda motivo.

Após uma pesquisa na internet, é comum que alguns cidadãos acabem realizando o autodiagnóstico, que muitas vezes vêm acompanhado da automedicação para diminuir os sintomas.
Um dos exemplos mais rotineiros, é o uso de ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico (AAS), para amenizar a febre, que é um dos efeitos da Dengue. Apesar de parecer favorável, esses remédios podem gerar piora na doença, devido aos seus componentes.
Isso acontece pois esses medicamentos interferem na coagulação do sangue, elevando o risco de sangramentos e hemorragias, uma das principais complicações da doença, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Este tipo de situação pode levar ao internamento do paciente e até à morte, em infectados em estado grave.
Medicações para evitar em caso de dengue:
- Ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina);
- Ibuprofeno;
- Diclofenaco;
- Naproxeno;
- Piroxicam;
- Corticóides (como prednisona e dexametasona).
Indicações para o tratamento da dengue
- Hidratação – O vírus pode causar desidratação no paciente, dessa maneira, todo líquido como soros, água, chás e sucos, podem ser alternativas para auxiliar o funcionamento do organismo.
- Hábitos alimentares – Com o organismo enfraquecido, refeições mais leves são ideias para nutrir o corpo. Alimentos com muita gordura ou ultra processados podem prejudicar na digestão e na recuperação.
- Medicação – Os remédios mais indicados para amenizar os sintomas são o paracetamol e a dipirona (não elevam os riscos de sangramento).
Sintomas de alerta
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Hipotensão postural e/ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios);
- Hepatomegalia dolorosa (aumento do fígado com dor);
- Sangramentos na gengiva, nariz ou hemorragias graves (vômitos ou fezes com sangue escuro);
- Sonolência e/ou irritabilidade;
- Redução do volume de urina;
- Hipotermia;
- Desconforto respiratório.
*Com supervisão de Daniela Borsuk
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