Curitiba - Os benefícios psicológicos da relação entre avós e netos são profundos e duradouros. Ela atua como uma fonte rica de afeto, segurança emocional e construção de identidade desde os primeiros anos de vida.

Na sequência seguem alguns dos principais impactos positivos dessa relação:
- Segurança emocional: Em geral, o vínculo com os avós costuma ser mais acolhedor e menos exigente; por isso, cria-se um espaço emocional estável onde os netos sentem que podem ser autênticos. Como resultado, há redução das ansiedades e favorecimento do bem-estar psicológico.
- Desenvolvimento da empatia e do afeto: Além disso, a convivência com pessoas mais velhas — que frequentemente expressam sentimentos com mais calma e profundidade — ensina os netos a reconhecer e respeitar emoções, sejam as suas ou dos outros.
- Fortalecimento da identidade: Da mesma forma, histórias de família, valores e vivências compartilhadas pelos avós ajudam os netos a compreenderem suas raízes. Com isso, o senso de pertencimento é fortalecido, promovendo uma autoestima mais sólida.
- Estímulo à imaginação e à linguagem: Outro ponto importante são as conversas com os avós, especialmente aquelas repletas de narrativas e memórias. Elas incentivam o desenvolvimento cognitivo, levando as crianças a imaginar épocas que não viveram, ao mesmo tempo em que exercitam a criatividade e ampliam o vocabulário.
- Modelo de regulação emocional: Por fim, os avós — devido à sua vivência — costumam lidar com conflitos de maneira mais serena. Observá-los, portanto, pode ensinar aos netos estratégias valiosas de enfrentamento e resiliência.
Em síntese, essa relação, muitas vezes subestimada, é como um jardim emocional onde os netos crescem com mais cor, sombra e equilíbrio. E o mais bonito? É uma troca que floresce dos dois lados.