A doença ou condição de Borderline, também conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), pode chegar a afetar 6% da população, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria. A doença é representada por instabilidade emocional e outros sintomas. Mesmo assim, o diagnóstico pode ser difícil e o tratamento pode ficar comprometido.
Complicações com Borderline pode levar as pessoas ao suicídio, daí a importância de se observar os sintomas da doença e de buscar um tratamento adequado para amenizar os efeitos do transtorno.
Os sintomas do Borderline
Além da instabilidade emocional, o TPB pode desencadear irritação extrema, oscilação de humor, impulsividade constante, descontrole da raiva e até agressão física contra as pessoas próximas.
A frustração é um gatilho forte para pacientes nestas condições, uma vez que eles procuram evitar o abandono, que nem sempre corresponde à realidade. Se, por um lado, temem ser deixados de lado, por outro, têm dificuldades em manter vínculos, já que não sabem controlar as emoções e criar laços saudáveis de relacionamento.
Qual o tratamento?
O tratamento deve incluir psicólogos e psiquiatras. O psicólogo pode contribuir para o amadurecimento emocional e para o controle das emoções. O profissional também ajuda o paciente a entender o que é real do que pode ser medo de ser rejeitado.
Além disso, psiquiatras devem receitar medicamentos para evitar crises e evitar que algo mais grave aconteça. Aliar a psicoterapia a idas regulares ao psiquiatra, portanto, é a melhor forma de tratar o Borderline.
Durante uma crise, os amigos e familiares devem amparar e apoiar o paciente. É importante mostrar que há pessoas que estão ao seu lado de forma incondicional para contribuir com a sensação de proteção.
É importante, ainda, mostrar a urgência de se começar um tratamento para que as crises de Borderline diminuam. Conversar e explicar sobre as alternativas é importante e pode fazer o paciente enxergar uma luz no final do túnel.