Conheça algumas soluções naturais para afastar o mosquito da dengue

No verão, os casos de dengue tem um aumento considerável. Isso acontece devido a alta incidência de chuva, que gera acúmulo de água e faz com que a proliferação de mosquitos Aedes aegypti aumente.

A dengue é uma doença febril aguda que pode ser transmitida pelo vírus DENV, através da picada da fêmea de Aedes aegypti infectadas, por via vertical (de mãe para filho durante o período da gestação) e em casos raros, por transfusões de sangue. 

Como afastar o mosquito da dengue?

Na intenção de afastar o Aedes aegypti, muitas pessoas buscam alternativas naturais. Confira algumas dicas que podem ajudar: 

1. Óleo de citronela

• Modo de uso: A citronela tem um cheiro forte que repele os mosquitos. O óleo pode ser utilizado como repelente natural e deve ser aplicado diretamente na pele, ou em difusores de ambiente. Para evitar a irritação na pele, a citronela pode ser misturada com óleo de coco. 

2. Borrifador de alho e pimenta

• Modo de uso: Coloque dois dentes de alho amassados em 1 litro de água e adicione uma colher de chá de pimenta-do-reino. A mistura deve descansar por algumas horas. Depois, borrife em áreas externas e internas.

3. Ventiladores e mosquiteiros

• Modo de uso: Apesar de não serem soluções “naturais”, colocar o ventilador próximo aos locais abertos pode ajudar, já que os mosquitos têm dificuldade de voar contra o vento. Usar mosquiteiros em camas e áreas de descanso também é uma proteção eficiente.

4. Óleo de eucalipto

• Como usar: Misture algumas gotas de óleo de eucalipto com óleo de coco e aplique na pele ou em difusores. O óleo de eucalipto tem propriedades calmantes e também funciona para aliviar a coceira das picadas.

5. Água com sabão ou detergente

• Como usar: Coloque água com detergente em um recipiente pode ajudar a matar as larvas do mosquito. O detergente impede que os ovos do mosquito se desenvolvam.

6. Vasilhas de água com sal ou açúcar

• Como usar: Coloque na vasilha uma solução de água com sal ou açúcar em áreas externas para atrair os mosquitos para esses pontos, evitando que se aproximem das pessoas. Atenção, essa solução não elimina os mosquitos adultos, mas ajuda no controle das larvas.

Plantas que espantam mosquitos

Outra solução é utilizar plantas para espantar os mosquitos. Elas devem ser colocadas em locais próximos de janelas e portas, ou até mesmo, dentro de casa. Conheça algumas plantas que podem ajudar:

• Lavanda: Além da sua função de perfumar o ambiente, a lavanda é um repelente natural para mosquitos;
• Manjericão: Pode ser plantado em vasos e funciona como repelente;
• Hortelã: Os óleos essenciais de hortelã tem propriedades que repelem os mosquitos; 
• Alho e citronela: Eles podem ser plantados em jardins ou varandas, criando uma espécie de barreira natural.

As dicas podem auxiliar na redução da presença dos mosquitos dentro de casa e no ambiente, mas o controle de focos, eliminando a água parada é essencial para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Quais são os sintomas da dengue?

O primeiro sintoma é a febre, geralmente acima de 38ºC, com duração de dois a sete dias. Confira outros principais sintomas da dengue:

• Febre alta;
• Dores musculares intensas;
• Dor ao movimentar os olhos;
• Mal estar;
• Falta de apetite;
• Dor de cabeça;
• Manchas vermelhas no corpo.

Após o período febril passar, é necessário ficar atento entre o 3° e o 7° dia do início da doença. Alguns sinais de alarme podem indicar um possível início de piora do paciente. Alguns desses sinais são: 

• Dor abdominal;
• Vômitos persistentes;
• Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
• Hipotensão postural e/ou lipotímia;
• Letargia e/ou irritabilidade;
• Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal;
• Sangramento de mucosa; 
• Aumento progressivo do hematócrito.

Em casos de suspeita de dengue, é fundamental procurar por profissionais da saúde o mais rápido possível. Segundo o Governo do Paraná, caso queira denunciar possíveis focos de dengue, entre em contato com a Secretaria da Saúde do seu município. 

*Com supervisão de Erick Mota

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