Neste domingo (2), autoridades sanitárias da China anunciaram que outras 45 pessoas morreram na província de Hubei, o centro da epidemia de coronavírus. Até o momento, o número total de mortes na China continental chega a 304.

A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou que 2.590 novos contágios foram registrados, elevando o número total de casos para 14.380.

Segundo relatos, 2.110 pacientes encontram-se em estado grave.

No mundo

Fora da China, foi confirmado o contágio de 170 pessoas em 26 países e territórios. O novo coronavírus fez sua primeira vítima fora da China, um chinês de 44 anos nas Filipinas.

O homem, oriundo da cidade de Wuhan, no centro da China, local onde começou o surto em dezembro, morreu no sábado, informou o Departamento de Saúde das Filipinas neste domingo.

Nos Estados Unidos já são oito casos confirmados. Nova York, a cidade mais populosa do país, confirmou o primeiro caso no sábado (1º).

Brasil

Um grupo de brasileiros na China fez um apelo ao governo de Jair Bolsonaro para a retirada de cidadãos do país afetado pelo surto do coronavírus.

Na carta-aberta, gravada em um vídeo publicado no YouTube na manhã deste domingo (2), eles lembram as operações de evacuação já feitas por diversos países e dizem estar dispostos a passar pelo período de quarentena fora do território chinês. A carta-aberta é datada de 30 de janeiro, e os brasileiros dizem estarem Wuhan, na província de Hubei, na China, epicentro do surto.

O presidente Jair Bolsonaro descarta, neste momento, a possibilidade de enviar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) à China a fim de trazer ao País brasileiros que estejam na região de Wuhan. Nos bastidores, fontes do governo alegam problemas diplomáticos, jurídicos e orçamentários para tomar a ação e, principalmente, a falta de uma legislação específica para lidar com casos que recomendariam a adoção de quarentena. Atualmente, o Brasil não dispõe de nenhuma lei sobre o assunto.