Curitiba - A cidade de Curitiba é uma das escolhidas para um novo tratamento promissor contra a depressão em adultos. A empresa Trial Tech (instituição privada de investigação clínica) abriu o recrutamento de pessoas que sofrem o transtorno para um estudo de um novo medicamento de um renomado laboratório estrangeiro.

Os critérios para participar desse estudo são: morar em Curitiba ou região metropolitana, ter de 18 a 65 anos com episódio de depressão atual (de até 12 meses) e ter feito uso de no máximo um medicamento. A inscrição é feita pelo telefone (41) 99206-1583 e a validação da participação acontece após a triagem dos candidatos.
“Os estudos preliminares deste medicamento têm se mostrados muito promissores. Fomos escolhidos para sermos um dos polos de estudo e tratamento com essa molécula e, caso a eficácia seja comprovada, o medicamento poderá ser vendido nas farmácias em médio prazo”, explica o Dr Luiz Fernando Petry, médico psiquiatra pesquisador da TrialTech.
Espera-se que pelo menos 20 pessoas sejam selecionadas em Curitiba. Além da capital paranaense, outras instituições dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre estão realizando o tratamento e ainda de cidades de outros cinco países.
Novo tratamento contra a depressão
O estudo deve ter a duração máxima de um ano, dividida em duas fases: a dupla cega placebo e a fase aberta. Na primeira, segundo Dr Petry, um grupo de pacientes recebe o medicamento e outro o placebo. Após a análise do impacto, todos os pacientes recebem o medicamento.
Durante o estudo ocorrem visitas para exames e testes de saúde, que podem incluir avaliação com psiquiatra, avaliação de história médica, eletrocardiograma, exames de sangue e urina. Nenhum procedimento será cobrado e serão todos realizados na TrialTech. O laboratório também cobre as despesas com o transporte até o centro de pesquisa. Caso o medicamento venha a ser comprovado como eficaz, o paciente poderá utilizá-lo por tempo indeterminado, até quando lhe for conveniente sem custo algum.
“O conhecimento adquirido a partir deste estudo tem o potencial de beneficiar muito mais pacientes que apresentam a doença e oferecer possíveis benefícios para a saúde pública. É importante frisar que a participação dessas pessoas que se candidatarem ao estudo pode ajudar em como iremos encarar o futuro do tratamento para a depressão”, afirma o Dr. Petry.
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