Com a repercussão e a disseminação rápida do novo Coronavírus, muito se fala sobre o assunto, principalmente porque muitas gerações não haviam antes na história passado por uma pandemia como esta.
Porém, essa não é a primeira vez em que o mundo é obrigado a lidar com algo parecido. Inclusive, muitas das medidas de prevenção que hoje aplicamos em combate ao COVID-19 vem de lições aprendidas há muito tempo; a cerca de um século.
Ver a Itália em quarentena e lembrar o que o vírus causou em Wuhan, na China é assustador, mas é bom lembrar que a pandemia ainda pode se agravar por várias regiões do planeta. Até mesmo porque em um mundo globalizado, o vírus deixa de conhecer fronteiras, acelerando o seu alastramento.
A COVID-19 foi considerado pela Organização Mundial da Saúde uma pandemia e muitos acreditam que pode ser a maior ocorrida no mundo devido às suas proporções. O vírus tem índice de 2% de letalidade, atingindo mais os idosos e podendo infectar (conforme previsões) cerca de 70% da população mundial.
Mas para que serve a história se nós não aprendermos com os erros do passado?
Antes do caos instaurado pelo novo Coronavírus, a gripe espanhola era até então a maior pandemia que o mundo já viu. O H1N1 teve início em 1917 e deixou cerca de 100 milhões de mortos no mundo, infectando quase 27% da população do planeta durante o surto.
No Brasil, estima-se que a gripe espanhola deixou 35 mil mortos, incluindo o presidente Rodrigo Alves, que faleceu antes mesmo de assumir a presidência pela segunda vez no nosso país.
Assim como as vítimas da gripe espanhola, os infectados com o novo Coronavírus morrem em decorrência da pneumonia muito forte, como consequência do enfraquecimento do sistema imunológico.
Algumas técnicas usadas na época para tentar conter o vírus estão sendo reproduzidas durante essa nova pandemia, como fechamento de escolas, proibição de reuniões, restrição dos deslocamentos, entre outros.
O Coronavírus, causador da COVID-19 é mais perigoso para idosos e pessoas com doenças preexistentes. Por ser novo e não existir ainda uma cura com vacinas e medicamentos, quem entrar em contato com o vírus vai pegar a doença, afinal, ninguém possui defesas naturais para combatê-la.
Por isso a maior dica para a contenção da doença é a prevenção, higienizando corretamente as mãos, além das outras diretrizes já divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).