A diarista que desapareceu de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e foi encontrada a 600 km de casa, em Umuarama, ao procurar o pai, está em depressão, segundo o relato da filha. Conforme a família, a diarista está bem agora, deve voltar para casa ainda nesta semana, mas não se lembra do motivo que a levou à viajar sozinha, sem avisar ninguém, somente com a roupa do corpo.
A psicóloga Bruna Machado Alves, do hospital São Marcelino Champagnat, explica que a depressão é considerada um transtorno emocional e multifatorial. “O comportamento do paciente pode variar, dependendo de quem vivencia”, diz.
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“O mais comum na depressão é a pessoa se isolar, não querer socializar. Porém, a pessoa pode sim querer “fugir” de casa, com a intenção de fugir do que está sentindo, pela desesperança, tristeza profunda e querer fugir do sofrimento”, conta Bruna. Porém, a psicóloga alerta para o perigo da atitude: “Os riscos dessa atitude são diversos, pois a pessoa está sofrendo e precisa de ajuda”, pontua Bruna.
Editora-chefe
Daniela Borsuk é editora-chefe do portal RIC.com.br. Formada pela PUC-PR, tem pós-graduação em Jornalismo Digital e cursos voltados à gestão e liderança. Trabalha com jornalismo hard news desde 2016. Atualmente se dedica a matérias das editorias de Segurança, Política, Cultura, Serviços e cobertura de casos de repercussão.
