Cuidar da saúde sexual feminina vai muito além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Em 2025, com o avanço da medicina e maior acesso à informação, cresce a conscientização sobre a importância dos exames ginecológicos regulares para mulheres de todas as idades.Neste cenário, entender quais exames preventivos são essenciais para a saúde íntima da mulher torna-se fundamental para reduzir riscos e preservar o bem-estar físico, emocional e sexual.

Por que os exames ginecológicos preventivos são tão importantes?
A saúde ginecológica está diretamente ligada à qualidade de vida da mulher. Exames de rotina permitem o diagnóstico precoce de doenças como:
- Câncer de colo do útero;
- Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
- Miomas, cistos e outras alterações uterinas ou ovarianas;
- Endometriose e alterações hormonais.
Além disso, esses exames ajudam a monitorar a saúde reprodutiva, principalmente para mulheres que desejam engravidar ou estão na menopausa.
Exames ginecológicos preventivos: o que fazer em 2025?
Com base em diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), veja os principais exames ginecológicos preventivos recomendados.

1. Papanicolau (ou preventivo do colo do útero)
O Papanicolau continua sendo um dos exames mais importantes para a saúde feminina. Ele identifica alterações nas células do colo do útero que podem evoluir para um câncer. É simples, rápido e pode salvar vidas.
Quem deve fazer: mulheres de 25 a 64 anos, que já tenham iniciado a vida sexual.
Periodicidade: a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
Importância: detecta precocemente o câncer de colo do útero, o terceiro tipo mais comum entre mulheres no Brasil.
2. Colposcopia
Esse exame é indicado quando o Papanicolau apresenta alterações. A colposcopia permite observar com mais detalhe o colo do útero, a vagina e a vulva com auxílio de um aparelho chamado colposcópio.
Quem deve fazer: mulheres com alterações no preventivo ou com histórico de HPV.
Periodicidade: conforme recomendação médica.
Importância: ajuda na detecção precoce de lesões pré-cancerígenas.
3. Teste de HPV (tipagem do vírus)
O teste de DNA do HPV identifica a presença dos tipos de alto risco do vírus, principal causador do câncer de colo de útero. Em 2025, esse exame está mais acessível na rede pública e é altamente recomendado.
Quem deve fazer: mulheres a partir de 30 anos, com vida sexual ativa.
Periodicidade: a cada cinco anos, se o exame for negativo.
Importância: permite estratégias mais precisas de rastreamento e prevenção.
4. Exames de sangue para ISTs
A testagem para infecções sexualmente transmissíveis deve ser parte da rotina ginecológica, mesmo sem sintomas. Entre os exames mais comuns estão os testes para:
- HIV
- Sífilis
- Hepatites B e C
- Clamídia e gonorreia (geralmente por swab ou urina)
Quem deve fazer: todas as mulheres sexualmente ativas.
Periodicidade: pelo menos uma vez ao ano, ou conforme orientação médica.
Importância: muitas ISTs são silenciosas e podem causar infertilidade ou complicações graves se não tratadas.
5. Exame clínico das mamas e mamografia
Apesar de não ser exclusivo da saúde sexual, o rastreamento do câncer de mama está diretamente relacionado ao bem-estar feminino. O autoexame ajuda, mas não substitui os exames clínicos.
Quem deve fazer: mulheres a partir dos 40 anos (mamografia) e todas as mulheres (exame clínico nas consultas ginecológicas).
Periodicidade: mamografia a cada dois anos ou anualmente, dependendo do risco.
O papel da prevenção na saúde sexual da mulher
Prevenir é sempre melhor do que remediar. Ao manter os exames em dia, a mulher não apenas reduz os riscos de doenças, mas também assume o protagonismo da sua saúde.

A prevenção:
- Garante diagnóstico precoce;
- Evita complicações;
- Melhora a qualidade de vida;
- Fortalece a autoestima e o bem-estar sexual.
Além disso, permite que a mulher se sinta segura e empoderada para viver sua sexualidade com mais tranquilidade.
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