O número de pessoas na fila por um leito covid no Paraná atingiu a marca de 1.250 nesta terça-feira (1). Os dados, disponibilizados pelo governo do estado, mostram que 552 pacientes necessitam de um leito de enfermaria e 698 de um lugar na ala de Unidade de terapia Intensiva (UTI).
Com a evolução da doença no estado, a marca se aproxima do recorde, registrado no dia 16 de março, quando 1.357 pessoas aguardavam por um leito. Desde o dia 19 de março, o Paraná não atingia um número tão alto de pessoas na fila por leito.
A Central de Leitos Metropolitana de Curitiba (CLIC) é a que registra a pior situação. Segundo os dados, 214 pessoas aguardam por um lugar na UTI e 206 por uma enfermaria somente nesta região. Em Curitiba, a ocupação dos leitos SUS, exclusivos para tratamento da doença, é de 104%.
Confira os dados de cada região:
- Oeste: 149 pessoas esperando por UTI; 87 por enfermaria
- Noroeste: 106 pessoas esperando por UTI; 134 por enfermaria
- Norte: 123 pessoas esperando por UTI; 21 por enfermaria
- Leste: 106 pessoas esperando por UTI; 104 por enfermaria
- Central de Leitos Metropolitana de Curitiba: 214 pessoas esperando por UTI; 206 por enfermaria
Curitiba pede lockdown na RMC
Representantes da Prefeitura de Curitiba se reuniram, nesta segunda-feira (31), com os prefeitos dos municípios da região metropolitana, para defender medidas conjuntas de combate à pandemia da Covid-19.
A falta de adesão das cidades vizinhas, segundo a Prefeitura, vem comprometendo os resultados necessários para redução da expansão da doença, além de manter a pressão da rede de saúde da capital paranaense.
Até esta segunda-feira (31), três municípios da RMC decidiram decretar a bandeira vermelha igual Curitiba adotou na última sexta-feira (28). São eles Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul e Campo Magro.