

![IMG_20171028_120057268[1]](https://ric.com.br/wp-content/uploads/2015/11/h1.jpg)

As imagens foram capturadas durante a Expedição Médica VVDharma, em novembro do ano passado, nas comunidades rurais da Serra do Inácio, em Betânia do Piauí, Batemaré, em Paulistana, em Tangue de Cima e área urbana de Acauã. Comunidades onde a pobreza é extrema, com índices elevados de alcoolismo, e quase sem acesso aos serviços de saúde da rede pública. Algumas fotografias foram propositalmente impressas em preto e branco. Caso da imagem da dona Maria ‘Francisca’ da Silva. 62 anos, 6 filhos, 19 netos. Um deles, Vinícius, de 15 anos, tem problemas graves de locomoção e fala causados por uma paralisia cerebral. Dona Francisca cuida de todas as necessidades dele. A primeira entrega foi na casa dela. Ao receber a foto impressa o sorriso foi espontâneo “Eu!” Seguido de uma dúvida em silêncio… e da conclusão “…é eu mesmo.” E da uma gostosa gargalhada. E, de novo, o olhar sério para o rosto marcado e de expressão forte, evidenciado no retrato. https://www.youtube.com/watch?v=qQK35mG8DhY As imagens também irão compor um livro de fotografias, de autoria coletiva, que será lançado ainda este ano. Será a segunda publicação editada pelo Instituto Dharma e trará ainda registros de ações realizadas durante os trekkings solidários até o Campo Base do Everest, no Nepal, e ao Monte Roraima, entre Venezuela e Brasil, e das expedições médicas deste ano ao sertão e em Zanskar, no norte da Índia. Registros de quatro localidades em dois anos de trabalho. Dois documentários audiovisuais também estão sendo produzidos. O que tratará do sertão tem lançamento previsto para março do ano que vem. Autor da própria história Ualisson tem 10 anos. E também vai estar no próximo livro do Instituto Dharma. Ele participou de uma oficina de fotografia durante esta segunda expedição. Foi a oportunidade para ele aprender noções básicas de composição e manuseio de câmeras fotográficas. Antes de sair a campo, ele e os amigos da Serra do Inácio, em Betânia do Piauí, discutiram sobre as fotografias que seriam feitas, inclusive desenhando o que pretendiam retratar. Ualisson foi dos mais aplicados em todo o processo. “Ele fez cliques maravilhosos! A ponto da gente se reunir à noite, e ver que talvez a melhor forma de trabalhar a inclusão fosse convidá-lo a fazer parte deste livro.”
