O câncer é e sempre vai ser um dos setores da medicina que exige estudo constante. Nesta semana, o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) completou 25 anos de uma história que tem marcado a vida dos pacientes que passaram pelos mais diversos tratamentos. Com uma doença tão difícil, que atinge as pessoas das mais diferentes formas, o objetivo do IOP tem sido buscar sempre por um tratamento humanizado.
“Desde o início, temos uma filosofia de tratamento com qualidade. Isso busca fazer o que chamamos fazer de tratamento integral, que é a linha de cuidado: o paciente tem o diagnóstico, o tratamento, é acompanhado e quando não há mais possibilidade de tratamento recebe os cuidados paliativos”, explicou Johnny Francisco Cordeiro Camargo, um dos diretores do IOP, que atua como oncologista clínico e onco-hematologista.
Nestes 25 anos, o IOP carrega consigo uma trajetória marcada pelo pioneirismo, por emergir em um momento da história em que clínicas especializadas estavam em pleno desenvolvimento. De lá para cá, assim como o tratamento de câncer inovou e passou pelas mais diferentes modificações, o Instituto de Oncologia do Paraná se consolidou como uma referência no diagnóstico e tratamento não só no Estado.

Centro de Pesquisas próprio ajuda nos tratamentos de câncer
Segundo o médico, além de dispor de todo o tratamento de ponta dentro da oncologia, o IOP também busca realmente cuidar do paciente de uma forma mais particular. Com o objetivo de aumentar o acesso a tratamentos inovadores, o Centro de Pesquisas Clínicas do IOP surgiu em 2006 e se consolidou como parte de um grupo seleto de centros reconhecidos mundialmente por contribuir para o avanço da oncologia em pesquisas clínicas nacionais e internacionais.
“O Centro de Pesquisas tem sido relevante, porque frequentemente estamos envolvidos com estudos que nos permitem testamos possibilidades. Alguns tratamentos pudemos fazer até mesmo antes de o mercado começar. Isso fortifica o trabalho e reforça a nossa ideia de mantermos essa preocupação do cuidado com as pessoas, mais do que um simples tratamento por si só”, explicou Johnny.
A oncologia é uma área da saúde que caminha a passos largos. Sempre surgem novos tratamentos, drogas e até mesmo novas tecnologias. “Antes, por exemplo, tínhamos três grandes pilares no tratamento do câncer: a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Hoje, passamos a usar a imunoterapia também“.

Segundo o médico, a imunoterapia permite um controle da doença e aumenta as chances da pessoa. “Dentro da oncologia, temos um processo evolutivo que vai do estudo dos casos até a solução. A imunoterapia tem sido uma esperança a mais para o paciente“.
IOP oferece tratamentos e cuidados personalizados
Hoje, o Grupo IOP inclui pelo menos três grandes braços: o Instituto de Oncologia do Paraná, o Centro de Pesquisas Clínicas IOP, o Mantis Diagnósticos Avançados e o Valencis Curitiba Hospice. Este último, é o primeiro espaço da região Sul destinado a cuidados paliativos – aqueles feitos quando já não tem mais possibilidade de tratamento e os médicos se concentram apenas em manter a qualidade de vida da pessoa e não mais se preocupam com a duração da vida.
Ao longo destes anos todos, o IOP também já atuou na prevenção, braço importante de conscientização das pessoas – principalmente no que diz respeito ao câncer de pulmão, provocado pelo cigarro. Além disso, as condições destes 25 anos de história também permitem ao paciente, hoje em dia, um tratamento personalizado. “Temos equipes específicas para cada caso, o que torna o tratamento mais humanizado e realmente personalizado, pois cada equipe vai buscar uma solução para cada caso, sem generalizar sempre”.
O câncer pode, sim, ser uma doença que assusta a todos. Mas o tratamento nem sempre precisa seguir o mesmo ritmo. E esse tem sido o objetivo do IOP: trazer esperança aos pacientes e mostrar que as soluções sempre são buscadas.