Um idoso de 70 anos morreu após uma cirurgia na qual o médico confundiu o fígado do paciente com o baço. O cirurgião acabou removendo o órgão errado do homem na mesa de cirurgia.

De acordo com a esposa do idoso ao jornal americano New York Post, ela estava visitando uma propriedade em Okaloosa, nos Estados Unidos, quando William Bryan começou a sentir dores abdominais. Então, eles foram ao Hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast, na Flórida, onde exames indicaram uma anormalidade no baço.
Após os exames, o cirurgião geral Thomas Shaknovsky teria afirmado que, sem uma cirurgia, o idoso teria sérias complicações. Por isso, William foi levado ao centro cirúrgico para realizar uma esplenectomia laparoscópica assistida.
Entretanto, o médico acabou removendo o fígado do paciente ao invés do baço. Na ocasião, Shaknovsky seccionou a vasculatura principal que irriga o órgão, impedindo que o órgão fosse reimplantado e gerasse uma perda de sangue imediata. William morreu ainda na mesa de cirurgia.
Médico e enfermeiras tentaram disfarçar a confusão entre fígado e baço
De acordo com o processo, o cirurgião chegou a rotular o órgão removido como “baço” para evitar problemas. Além disso, a família da vítima afirma que enfermeiras escreveram informações falsas na certidão de óbito de William para encobrir o erro médico.
Após o erro ser descoberto, o médico falou que o erro aconteceu porque o baço de William estava tão doente que era quatro vezes maior que o normal e havia migrado para o outro lado do corpo, sendo assim confundido com o fígado. Além de ser aproximadamente 1,5 kg mais leve que o fígado, o baço também fica do lado oposto do corpo.
Agora, a família do idoso está processando o médico. Ao todo, familiares de William solicitaram uma indenização de US$ 50 mil, cerca de R$ 290 mil, para cobrir os gastos do funeral.
Confusão entre baço e fígado não foi primeiro erro do médico
Por fim, Thomas Shaknovsky já havia passado por uma situação parecida. Em 2023, o médico acabou removendo uma parte do pâncreas do paciente ao invés de realizar uma ressecção pretendida da glândula adrenal.
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