Os três maiores hospitais de Curitiba registraram filas de ambulâncias na porta de seus pronto socorros, nesta segunda-feira (01). Pacientes reclamaram da demora para conseguirem entrar e que tiveram que aguardar dentro das ambulâncias. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) acredita que isso aconteceu devido ao aumento do número de acidentes durante o feriado prolongado.
A Sesa emitiu nota oficial, falando do Hospital do Trabalhador, que é da sua gestão, dizendo que “devido ao aumento no número de traumas, possivelmente ocasionado devido ao feriado, a emergência do Hospital do Trabalhador está lotada e portanto neste momento não está recebendo novos pacientes no trauma” disse a pasta, informando que este não era um caso isolado no Trabalhador.
No Hospital Evangélico Mackenzie também houve fila e a direção explicou que isto foi ocasionado pela lotação do pronto socorro. Às 13h, o atendimento passou a ser restrito somente para casos de urgência e emergência por meio do sistema vaga zero. Chegaram a ficar oito ambulância do lado de fora. Mas, segundo a assessoria, não houve atraso no atendimento. O tempo máximo de espera foi de 30 minutos.
“E agora, por volta das 17h, está normalizado. Todas as ambulâncias já entraram, não tem mais fila neste momento. Mas o pronto socorro continua cheio. Portanto, o atendimento continua restrito. O hospital pede para que casos que não sejam urgência e emergência procurem as UPAs e não o pronto socorro, que está centrando todos os esforços para os casos de urgência e emergência”,
disse o Evangélico em nota.
No Hospital Cajuru a situação também não foi diferente. A direção informou que passou por períodos de restrição durante a tarde desta segunda-feira (01), mas que o pronto socorro seguia aberto, priorizando casos mais graves.