Após ser internado com dificuldades respiratórias, Papa Francisco recebeu um novo diagnóstico: Infecção Polimicrobiana. De acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (17), pelo Vaticano, os médicos precisaram modificar a medição do papa após alguns exames, para estabilizar o quadro de saúde.
O que é a Infecção Polimicrobiana?
De acordo com informações do artigo divulgado na revista científica ‘The Lancet’, a Infecção Polimicrobiana é causada pela presença de um microrganismo que gera um nicho para a infestação de outros microrganismos, resultando em dois ou mais microrganismos simultaneamente, com a possibilidade de abranger bactérias, vírus e fungos.
Segundo a publicação, a presença de um patógeno pode tornar o paciente mais vulnerável a uma segunda infecção. Por exemplo, vírus respiratórios como influenza e rinovírus danificam as células do trato respiratório, facilitando a ação de bactérias. Isso enfraquece o sistema imunológico e aumenta o risco de infecções bacterianas.
Tratamento da doença
Apesar do tratamento do Papa Francisco não ter sido especificado no boletim, normalmente quando ocorrem infecções pulmonares, pode ser necessário o uso de antibióticos combinados para conter bactérias, fungos ou outros germes. Em situações graves, o suporte ventilatório pode ser necessário.
Histórico do Papa Francisco
Internado desde sexta-feira (14), o pontífice tinha sido encaminhado à Policlínica Agostino Gemilli em Roma, com quadro de bronquite. Após 4 dias de internação, o Vaticano divulgou que foi preciso modificar o tratamento dele, após a Infecção Polimicrobiana ter sido identificada através de testes. De acordo com Brunni, porta voz do Vaticano, o papa teria realizado suas refeições normalmente nesta manhã, além de ler os jornais.
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No domingo (16), foi a primeira vez que o pontífice não presidiu a oração semanal do Angelus. Já nesta segunda-feira (17), a reunião que estava marcada nos estúdios de cinema de Cinecitta para organizar as celebrações do Ano Santo da Igreja Católica, precisou ser cancelada. Apesar de não ter recebido previsão da alta hospitalar, a Santa Sé ainda não remarcou os demais compromissos da agenda de Francisco.
Aparições com dificuldades respiratórias
- 5 de fevereiro (quarta-feira) – Interrompeu discurso com a frase: “estou com um forte resfriado”;
- 9 de fevereiro (domingo) – Apontando para o próprio peito precisou parar uma homilia, solicitando que o arcebispo continuasse: “peço desculpas e peço que o mestre de cerimônias continue a leitura devido à dificuldade de respirar”;
- 12 de fevereiro (quarta-feira) – Precisou paralisar leitura que foi prosseguida por um sucessor: “Ainda não posso com a minha bronquite. Espero que, da próxima vez, eu possa”.
*Com supervisão de Daniela Borsuk
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Estagiária de jornalismo
Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.
