O Laboratório Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, já realizou mais de 1,7 milhão de exames para diagnosticar a Covid-19 desde o início da pandemia. Ao todo, foram feitos 135 mil RT-PCR

O laboratório contou com a parceria da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e tornou-se em 2020 o primeiro hospital público do interior do Paraná a ter sua habilitação concedida pelo Central do Estado (LACEN/PR) para a realização de diagnóstico molecular de Covid-19. Isso aumentou a rapidez dos resultados e um melhor diagnóstico da situação do município frente à pandemia.

“Foz do Iguaçu foi uma das cidades mais bem preparadas para o enfrentamento à pandemia. Passamos de 17 leitos de UTI para 70, o que permitiu que nenhuma pessoa ficasse sem atendimento, mesmo no momento mais crítico. A preparação rápida do laboratório para o diagnóstico da doença é outro exemplo, as parcerias com a Unila e a Itaipu foram fundamentais para que tivéssemos êxito em nossas ações”, 

afirmou o prefeito Chico Brasileiro. 

Segundo o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde da cidade, o médico Amon Mendes Franco de Sousa, o número é um marco na história do Laboratório. 

“Não se trata de um recorde do qual nos orgulhamos, porém, diante desses números, podemos ter o conhecimento de quão importante é o laboratório municipal nesse contexto do controle da doença em nosso município”, 

disse o diretor-presidente. 

Em março de 2021 por meio de um convênio firmado com a Itaipu Binacional, a Fundação fez a aquisição de um equipamento de alta tecnologia com resultados para a Covid-19 em 12 horas, dependendo do horário de coleta, diminuindo o tempo de extração e a interferência humana, e, ao mesmo tempo, aumentando a sensibilidade do exame.

Segundo o gerente e responsável técnico do laboratório, Rafael dos Santos da Silva, a média mensal de exames realizados no laboratório era 57 mil antes do início da pandemia. A partir de março de 2020, a média mensal ficou em torno de 75 mil exames

“Tivemos um aumento de 31% , sendo que o pico aconteceu no mês de maio de 2021, com 110 mil exames realizados”, 

enfatizou o biomédico.
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