Polícia Civil do Paraná indiciou mais uma médica no inquérito que trata das mortes dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba. A médica Kríssia Kamile Singer Wallbach trabalhou na UTI Geral, chefiada por Virgínia Soares de Souza, e aparece nas gravações feitas pela polícia.
Ela se apresentou ao Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa), mas a prisão temporária não foi pedida, segundo a polícia, porque o inquérito está praticamente concluído, e não há risco de a médica atrapalhar a investigação.
Conforme o relatório da Polícia Civil, foram encontrados indícios de que seis profissionais antecipavam as mortes dos pacientes da UTI Geral, para liberar vagas para novos internamentos.
Além de Kríssia e Virgínia, também foram indiciados os médicos Edison Anselmo Júnior, Anderson de Freitas, Maria Israela Boccato e a enfermeira Lais da Rossa Groff, que estão presos. Todos foram denunciados por homicídio qualificado, utilizando recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e por formação de quadrilha.