O ministro da saúde, Alexandre Padilha, atualizou, nesta quinta-feira (2), o balanço dos casos de intoxicação por metanol no Brasil. Os números foram atualizados em uma coletiva de imprensa na Sala de Situação, instalada pelo governo para monitorar os casos e coordenar as medidas de resposta contra essas contaminações.

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, atualizou os casos de metanol no Brasil. Na imagem, vemos Padilha em uma coletiva de imprensa. Ele é um homem branco de cabelos grisalhos e usa um óculos preto.
Caso do rapper Hungria continua sob investigação. (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

Ministério da Saúde confirma 11 casos de intoxicação por metanol no Brasil; 48 estão sob investigação

Ao todo, o ministério confirmou 11 casos por meio de detecção laboratorial por um Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs). Além disso, 48 casos estão em investigação.

Inicialmente, o ministro havia confirmado um 12° caso em Brasília. Mas o ministério recuou e informou que o caso do rapper Hungria segue classificado como suspeito.

“Neste momento, nós temos 59 casos notificados entre suspeitos ou confirmados. Desses 59 casos, 11 deles o Cievs traz para o Ministério da Saúde a confirmação com a detecção laboratorial da presença do metanol”, afirmou Padilha.

Apenas uma morte por intoxicação de metanol foi confirmada pelo Ministério da Saúde, no estado de São Paulo. Outros sete óbitos seguem em investigação, sendo dois em Pernambuco e outros cincos em São Paulo.

Paraná estuda compra de ampolas de antídoto contra intoxicação por metanol

O ministro Alexandre Padilha confirmou os casos de intoxicação por metanol no Brasil. Na imagem, vemos um vidro de Metanol em um laboratório.
O Paraná já se prepara para comprar antídotos para combater a intoxicação por metanol. (Foto: Ilustração / Canva)

Mesmo sem casos confirmados de intoxicação por metanol no estado, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) já tem planos para comprar antídotos. Em nota oficial, a entidade afirmou que a compra já está sendo estudada, mas não confirmou qual seria o medicamento comprado.

Contudo, conforme o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Unicamp, o antídoto mais eficaz para o tratamento é o fomezipol. Como o medicamento não é disponível no Brasil, ele precisaria ser importado.

*Com informações da Agência Brasil e supervisão de Jorge de Sousa

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Caio Stelmatchuk

Estagiário de jornalismo

Caio Stelmatchuk é estudante de jornalismo na PUCPR, dedica-se a pautas de Cotidiano, Segurança e Economia.

Caio Stelmatchuk é estudante de jornalismo na PUCPR, dedica-se a pautas de Cotidiano, Segurança e Economia.