Nota rebate críticas de que, no caso de meningite em maio, brinquedos e outros utensílios da creche não teriam sido desinfectados (Foto meramente ilustrativa, Pixabay)

Criança que faleceu em Pinhais na quinta (7) teria sentido sintomas em casa, não na creche

Após um veículo de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, noticiar neste feriado a “segunda morte por meningite na creche Tatiana no [bairro] Weissopolis”, a prefeitura do município divulgou uma nota em resposta.

A notícia do veículo afirma que houve uma morte por meningite na mesma creche em maio, e que agora, na noite da última quinta-feira (7), houve uma nova vítima, um menino de três anos. Ele faleceu na UPA do Centenário, em Curitiba.

A nota da prefeitura de Pinhais ressalva que os dois episódios não têm ligação entre si, por se tratarem de diferentes tipos de meningite, e que o menino de três anos que acaba de falecer apresentou sintomas suspeitos quando estava em casa, e não na creche.

A nota também afirma que a equipe de Vigilância Epidemiológica agiu prontamente ao saber do caso e providenciou o bloqueio com antibiótico à família. Diz não haver “motivos para pânico, pois não há nenhum indício de contaminação”, e que se necessário profissionais e alunos que mantinham contato com a vítima também receberão antibióticos.

Quanto ao caso de maio, a nota rebate críticas, veiculadas à época, de que brinquedos e outros utensílios da creche não teriam sido limpos e desinfectados.

Por fim, o texto pede o não compartilhamento do nome completo e da imagem da criança que faleceu neste feriado, por respeito à dor da família e para evitar pânico.

Leia na íntegra a nota na da prefeitura de Pinhais.

Sobre o lamentável falecimento do Pedro, criança de apenas 3 anos que morava no bairro Weissópolis, a Prefeitura vem a público informar:

1 – Toda a equipe do Centro de Educação Infantil Tatiana Belinky está bastante abalada com o falecimento precoce de um de seus alunos e diante das circunstâncias presta e continua prestando todo e qualquer apoio à família enlutada.

2 – É importante frisar que após ter apresentado alguns sintomas suspeitos enquanto estava em casa e não na unidade escolar, a criança foi encaminhada pela família ao atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento do Cajuru.

3 – Assim que foi notificada suspeita de meningite meningocócica, a Secretaria de Estado da Saúde acionou a Secretaria Municipal de Saúde de Pinhais, que já com a sua equipe de Vigilância Epidemiológica providenciou o bloqueio com antibiótico à família.

4 – Já está sendo providenciado pelo Departamento de Vigilância em Saúde o acompanhamento de toda a situação no Cmei e se necessário será feito também o bloqueio por meio de antibiótico em profissionais e alunos que mantinham contato próximo com a vitima. No entanto, no momento não há motivos para pânico, pois não há nenhum indício de contaminação.

5 – Diferentemente de como alguns meios informaram, no primeiro caso de meningite neste mesmo Cmei (Que não há ligação alguma com esse novo caso, por se tratar de meningite pneumococo e não meningococo), foram sim dadas todas as orientações para limpeza e desinfecção dos ambientes, brinquedos e demais utensílios usados na unidade escolar. As medidas são sempre tomadas de acordo com o protocolo da Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde.

6 – Neste momento de muita comoção é importante em primeiro lugar respeitar a dor da família. A utilização de imagens da criança, bem como a veiculação de seu nome, somadas à divulgação de informações incompletas e errôneas apenas gera pânico e nada contribui com a situação.

7 – Antes de noticiar, compartilhar ou comentar sobre assuntos extremamente delicados como esse é importante se ater às possíveis consequências. Já que em meio a essas informações, tem sempre profissionais envolvidos, que com toda a certeza não medem esforços para fazer o melhor em favor das pessoas que realmente estão sofrendo nessas horas.