Uma das grandes dúvidas em relação às mudanças provocadas pelo novo coronavírus é o cancelamento das consultas e procedimentos eletivos. Os hospitais precisam tratar e abrigar pessoas contaminadas pelo vírus e com isso surge a questão se é necessário evitar este ambiente ou não.
Confira a seguir o que deve ser feito em relação às consultas de rotina, cirurgias eletivas e procedimentos emergenciais.
Consultas de rotina
De acordo com as recomendações do ministério da saúde, durante a pandemia coronavírus o ideal é evitar aglomerações e locais fechados. João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explicou ao portal Uol que recomenda que pacientes com doenças crônicas ou graves continuem com as consultas de rotina e não parem nenhum tipo de tratamento. Ele reforça ainda que “Imunodeprimidos, por exemplo, devem continuar o tratamento para não ficarem mais expostos à doença”.
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Cirurgias eletivas
As cirurgias eletivas também devem seguir o mesmo padrão das consultas em meio ao surto do novo coronavírus. Se for um procedimento opcional ou que possa ser adiado, este é o melhor a ser feito. Segundo Renato Grinbaum, infectologista da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), nesse caso “O ideal é aguardar um pouco e comunicar-se com o médico. É possível que não haja leitos suficientes para cirurgias eletivas e por isso o recomendado é remarcar”.
Procedimentos emergenciais
Quando falamos de procedimentos de emergência o cenário muda. Não é possível, nem recomendado, adiar ou cancelar uma consulta ou cirurgia urgente. Estes procedimentos devem ser mantidos, independente do isolamento social e da pandemia coronavírus. Para quem se preocupa com o risco de contaminação, o infectologista Renato relembra que os hospitais possuem alas separadas, estando assim preparados para receber pacientes que não estejam contaminados com o novo coronavírus, além dos infectados. Segundo ele “O ambiente é seguro, principalmente paras as pessoas que não tem a doença. Não há cruzamento de pacientes.”
