O Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças divulgou dados que mostram que a chegada do verão no Hemisfério Norte pode diminuir a contaminação pelo novo coronavírus. O estudo foi publicado na revista científica social Science Research Network (SSRN). Isso pode indicar que, de fato, o clima pode ajudar no combate à COVID-19.
A conclusão foi tirada após os cientistas chineses analisarem os gráficos e as curvas de crescimento da epidemia de acordo com a meteorologia. Ainda assim, isso não quer dizer que a doença vai parar de se propagar, haja visto os casos em países com clima quente nesta época, como a Austrália e o Brasil.
A COVID-19 no Brasil
Aqui no Brasil, o primeiro caso da doença foi registrado dia 26 de fevereiro, de acordo com o Ministério da Saúde, ou seja, em pleno verão. Com o passar dos dias e com o aumento no número de casos, percebemos que apesar de ser um país tropical, o Brasil está espalhando o novo Coronavírus mesmo com as temperaturas altas. Atualmente já ultrapassamos os 16 mil casos de infectados, também de acordo com o Ministério da Saúde.
Além do estudo chinês, há comprovações com relação à resistência do Coronavírus em algumas superfícies. O estudo foi feito por cientistas da Universidade da Califórnia e publicado no dia 17 de março na revista científica News England Journal of Medicine.
Alguns dados mostram que o vírus persiste por mais tempo em ambientes com temperaturas menores que 30 graus Celsius e também quando a umidade presente no ar é média ou baixa.
Vale lembrar que temperaturas baixas e mais frias acabam influenciando alguns comportamentos humanos, como passar mais tempo em locais fechados, o que é uma orientação da OMS para achatar as curvas de contaminação.
Veja abaixo como deve ser a prevenção:
