A pandemia do Coronavírus (COVID-19), colocou em risco a economia brasileira, isso porque o ajuste é muito rápido. As empresas que estão em posição no mercado financeiro e de investimentos precisam começar a desalavancar, com o intuito de enfrentar a forte desaceleração ou até mesmo uma recessão na economia brasileira devido ao vírus.
As economias mundiais sempre trabalham de forma alavancada e o Brasil já sabia que passaria por esse processo de desaceleração gradual, o Coronavírus apenas intensificou e adiantou esse processo.
De acordo com o economista e professor, Lucas Lautert Dezordi, Mestre em Desenvolvimento Econômico pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), o novo Coronavírus afeta a economia brasileira, principalmente no primeiro e no segundo trimestre, possivelmente com números negativos. Segundo ele ainda é cedo para prever números, afinal as informações sobre a pandemia são complexas e ainda estão sendo absorvidas pelo mercado.
Ainda segundo o economista, a estimativa é de que 2020 feche o ano com um PIB próximo ou igual a 0,5%, com isso o crescimento da economia brasileira seria ainda menor do que o resultado de 1,1% em 2019. Com a desaceleração de novos casos com pessoas infectadas pelo coronavírus, espera-se que tanto os Estados Unidos quanto a China, que são as duas grandes economias mundiais, retornem as suas atividades produtivas.

Dezordi lembra, ainda, que os Estados Unidos e a China possuem fortes interesses comerciais e que a indústria chinesa não vive sem o mercado consumidor norte-americano. Por isso, uma desaceleração ou uma recessão nos EUA também tem forte impacto na economia chinesa, aponta.
Já no caso do Brasil é possível enxergar mais oportunidades, principalmente com a retomada da China. Com isso, para o profissional, a previsão é de uma venda maior de produtos alimentícios que pode abastecer mesmo que minimamente a economia brasileira.
O posicionamento do Grupo RIC frente ao empasse é somente um: “Nossa preocupação é com o povo na saúde e na economia”.