Após o novo decreto assinado pelo governador, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), nesta terça-feira (30), algumas organizações da cidade de Londrina receberam a notícia com surpresa.

O Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina) cobrou uma avaliação emergencial do Prefeito de Londrina, considerando a rigidez e os impactos diretos sobre o comércio da cidade. Segundo o Sindicato, o período de 14 dias, somado ao anterior, será determinante para o fechamento definitivo de empresas locais.

“Fica evidente que mais empresas não terão condições de enfrentar as consequências deste novo Decreto”, comenta a diretoria do Sincoval em nota.

A Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) não pensa diferente. Em nota enviada à imprensa,  a organização considera que o aviso não dá a chance dos estabelecimentos se organizarem de forma adequada para resistirem a duas semanas de fechamento.

“Desde o início da pandemia da Covid-19, Londrina batalhou e se organizou através de um esforço conjunto do Poder Público e diversas entidades da cidade para garantir estrutura adequada ao setor de Saúde, em especial no que diz respeito aos leitos de Unidades de Terapia Intensiva”, em nota da assessoria da ACIL.

O Prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), disse que, após se reunir com sua equipe técnica, irá realizar um pronunciamento acerca do novo decreto em suas redes sociais, às 17h, nesta quarta-feira.

O Decreto nº 4942

O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou o fechamento de sete regionais do Paraná na terça-feira (30) com uma entrevista coletiva transmitida pelas redes sociais do governo.

O  Decreto nº 4942, publicado no final da tarde, restringe o funcionamento de atividades não essenciais em 134 cidades. “Nós não estamos fazendo lockdown. Nós estamos aplicando hoje uma quarentena mais restritiva”, comentou o governador.