A mulher de 52 anos do Distrito Federal que teve resultado positivo em um teste para o novo coronavírus está em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), informou neste sábado (7), a Secretaria de Estado de Saúde.

Em boletim, o órgão explica que a mulher “apresenta síndrome respiratória aguda severa, em função de doença crônica preexistente”, mas não detalhou qual seria doença.

A paciente segue internada em isolamento na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte e está sob cuidados intensivos da equipe multidisciplinar.

O resultado da contraprova para a presença do Covid-19 ainda é aguardado. As amostras estão em análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

A mulher esteve em viagem no Reino Unido e na Suíça e começou a apresentar sintomas em 26 de fevereiro. Com sintomas de febre, tosse e secreções, ela foi atendida na quarta-feira, 4, no Hospital Daher, no Lago Sul. Na quinta, um exame feito no hospital deu positivo para o vírus e ela foi transferida ao HRAN – a unidade está na lista de locais de referência do DF para tratamento da doença.

Coronavírus

A confirmação da presença do coronavírus em todos os continentes está causando preocupação sobre a capacidade de reação global à doença. O vírus que surgiu na China no fim do ano passado já chegou a mais de 86 países, segundo a Organização Mundial da Saúde, ultrapassa o número de 3,2 mil mortes e registra mais de 98 mil infectados.

O Brasil confirmou 14 casos para o vírus, dez deles registrados em São Paulo, 2 no Rio de Janeiro, 1 no Espírito Santo e outro na Bahia. No total, o País tem 768 casos suspeitos e 480 análises foram descartadas.

Apesar de ter uma grande capacidade de contágio, a letalidade do coronavírus não é considerada alta e, segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há motivo para pânico. Ainda assim, o órgão internacional elevou o nível de contaminação global para “muito alto”.

Os sintomas da infecção podem se assemelhar a uma gripe comum na maioria das pessoas e, para evitar a propagação do vírus, os órgãos recomendam medidas de higiene simples, como lavar as mãos regularmente e usar álcool em gel.