
A menina mora na pequena cidade de Jaguapitã, que fica próximo a Maringá, no Norte do Paraná; a única chance é o remédio
A pequena Isadora, ou simplesmente Isa, completou um ano nesta quinta-feira (3). Ela sofre de uma doença degenerativa chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME). No caso de Isa, ela foi afetada pelo tipo mais grave da doença, que lhe dá uma expectativa de vida de, no máximo, três anos. A única chance é conseguir um remédio para travar a doença.
A menina mora na pequena cidade de Jaguapitã, que fica próximo a Maringá, no Norte do Paraná. O medicamento, segundo a família, custa em torno de R$ 3 milhões. Sem dinheiro para custear tudo o que a pequena precisa, os pais estão fazendo uma campanha para conseguir a medicação e um carrinho de bebê adaptado, Kimba Neo, que custa em torno de R$ 15 mil.
“Ela está completando um ano de vida, um ano de vitória. Dentro de casa, montamos uma verdadeira mini UTI, para manter as necessidades da Isa em caso de emergências. Temos um respirador, que ela não pode sair do equipamento, mantemos também controlados os batimentos cardíacos e estamos sempre de olho”, contou Ellen Camargo, a mãe da menina.
Logo que Isa nasceu, a família recebeu a notícia de que ela sofreria de AME. “O médico disse que a doença não tinha cura e nem tratamento. Pouco tempo depois, no final do ano passado, soubemos desse medicamento que consegue travar a doença e impedi-la de piorar a situação da criança”, explicou a mãe.
Com o remédio, Isa pode ter uma vida normal e sua expectativa de vida também se normaliza. “Acontece que é muito caro. A gente pode até entrar pelo governo, mas demora. Então, resolvemos apelar por meios próprios, já que a vida dela não tem preço”.
Isa fica a maior parte do tempo deitada, em casa. Travando uma verdadeira luta contra o tempo e contra a doença da menina, a família começou uma campanha na internet e criou uma página no Facebook com todas as informações sobre a doença e sobre a pequena.
Além das redes sociais, também foi criado um site para a menina, para direcionar quem quiser fazer as doações. Na vaquinha criada pela internet, a família conseguiu arrecadar R$ 9 mil dos R$ 3 milhões necessários. Para contribuir, clique aqui.
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