O Paraná registrou um aumento de 336,84% em casos de coqueluche desde 2020. Devido ao aumento de casos, o Brasil tem passado por um surto da doença.

O Paraná registrou 192 novos casos desde 2020
A vacina é a melhor prevenção para a doença, afirma a SESA (Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

De acordo com o último perfil epidemiológico da coqueluche, publicado pelo Secretaria de Saúde do Paraná, no dia 28 de agosto, foram registrados 249 casos de coqueluche no estado.

Ao comparar o número com o dos últimos quatro anos no estado, houve um aumento de 192 casos. Em 2020 foram registrados 26 diagnósticos, em 2021, nove ocorrências, em 2022, cinco notificações e em 2023, 17 contaminações.

O último óbito por coqueluche no estado ocorreu em 2019 em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Já a última vez que o município havia registrado casos da doença foi em 2020.

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Nesta sexta-feira (30), a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba confirmou a segunda morte por coqueluche em 2024. A vítima era um bebê, do sexo feminino, de cinco meses, que morreu em decorrência de complicações da doença no último domingo (25).

A primeira morte em Curitiba, também confirmada pela pasta, foi registrada em 18 de agosto e confirmada no último dia 22. O bebê, do sexo masculino, de três meses de idade, havia nascido prematuro, tinha comorbidades e não tinha recebido nenhuma dose da vacina penta.

Já no estado, foi confirmada pela SESA uma morte, em Londrina, Norte do Paraná, de um bebê de seis meses.

Em Quitandinha e Umuarama estão sendo investigados um caso em cada município.

Prevenção

A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal no atendimento de recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.

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Jessica de Holanda

Repórter

Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com passagem pelos veículos BandNews, JB Litoral, Massa FM e Fast Company. Especialista em matérias de hard news nas editorias de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Serviço.

Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com passagem pelos veículos BandNews, JB Litoral, Massa FM e Fast Company. Especialista em matérias de hard news nas editorias de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Serviço.