O surto de chikungunya que atinge o Paraguai preocupa as autoridades de saúde do Estado do Paraná. O ponto de maior preocupação é a insuficiência dos insumos para o diagnóstico da doença. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SESA) já solicitou ao Ministério da Saúde a liberação de maior quantidade de venenos para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença nas regiões fronteiriças.

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“O cenário atual do estado, é um cenário em que nós estamos alerta. Isso explodiu efetivamente no país vizinho, no Paraguai. Lá no Paraguai temos a notícia já de cinco óbitos. Nós estamos monitorando no estado do Paraná”, explica César Neves, secretário da Saúde do Paraná.

O monitoramento se concentra especialmente no Oeste do Paraná, onde a SESA já confirmou um caso autóctone da doença, pela proximidade com o Paraguai.

“Nós temos agora um caso autóctone no município de Pato Branco confirmado. Mais dois casos em Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu confirmados como chikungunya, mas ainda estamos investigando pra ver se são casos autóctones ou não. Estamos atentos também na questão de insumos e oficiamos o ministério quanto aos kits sorológicos para o diagnóstico da doença, porque julgamos também que estão em quantidades que podem ser insuficientes”, afirma o secretário.

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Luciano Balarotti

Repórter

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.

Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.