As doenças mais frequentes nos fumantes podem ser fatais. O setor de Psicologia do Hospital do Coração (HCor), realizou um estudo e apresentou as enfermidades mais comuns nos pacientes que mantém o hábito do tabagismo. Parar de fumar é a única forma de diminuir a incidência e o risco de morte.
Durante o estudo foram avaliados 89 pacientes. A maioria apresentou diversos fatores de riscos para o coração, como pressão alta, colesterol alto, diabetes, infarto e derrame. Dentro desses pacientes, 30% são mulheres e 70% homens. De acordo com o HCor, 80% não quiseram fazer tratamento para combater o vício e a dependência.
A idade dos fumantes entrevistados
O estudo apontou que a maioria dos fumantes internados na instituição têm de 46 a 56 anos e correspondem a 32% dos entrevistados. Os demais têm de 57 a 67 anos (27%) e 68 a 78 (22%). O risco pode aumentar de acordo com o tempo de vício e o número de cigarros consumidos por dia.
Medicação não é suficiente
Os profissionais responsáveis pelo levantamento apontam que o tratamento contra o tabagismo não pode ser feito somente com medicação. De acordo com a instituição, o apoio psicológico é fundamental, uma vez que é preciso tratar a dependência e a mudança de hábitos.
Além disso, a abstinência do cigarro também pode desencadear crises de ansiedade, o que exige ainda mais uma atenção à parte psicológica do tratamento. É fundamental, ainda, a vontade de parar de fumar e o apoio dos amigos e da família.
Risco para o coração
Fumar é um dos maiores riscos para o coração. Junto com o hábito também estão o colesterol alto, a hipertensão, a obesidade, a diabetes e o sedentarismo. O cigarro contribui, ainda, para a formação de coágulos sanguíneos, aumentando os riscos de derrames e acidentes vasculares.