A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação e a venda de produtos que contenham ora-pró-nobis no Brasil. Nesta quinta-feira (3), uma resolução do Diário Oficial da União foi publicada alertando os riscos do suplemento.

De acordo com a resolução 1.282/2025 presente no Diário Oficial da União, a fabricação e distribuição de suplementos com ora-pró-nobis que prometem fins analgésicos, terapêuticos, anti-inflamatórios e antioxidante sem comprovação, estão expressamente proibidas em território nacional.
Anvisa proíbe suplementos
Além da proibição de venda, a resolução também determina que estes suplementos sejam recolhidos, já que são vendidos utilizando propaganda irregular.
A Anvisa informou que para que a planta seja considerada um suplemento, ela deve apresentar comprovações e passar por avaliações que apresentem a eficácia. Confira:
“Considerando a comercialização e a veiculação de propagandas irregulares de diversos suplementos alimentares com composição em desacordo com o regulamento técnico específico do produto; uma vez que, Ora pro Nóbis (Pereskia aculeata), não é autorizada como constituinte de suplementos alimentares”, notificou o órgão.
A planta não pode ser considerada como um medicamento, e por conta disso, ela não pode ser comercializada prometendo curar doenças e tratamento. Também conhecida como “carne verde”, é classificada como Planta Alimentícia Não Convencionais (PANC).

O que é ora-pró-nobis?
Ora-pró-nobis, ou Pereskia aculeata, é uma planta comestível e rica em nutrientes. Nativa da América do Sul, ela possui um alto teor de proteínas, e por isso é conhecida como “carne verde”.
Ela pode ser utilizada em sopas, suco verde, saladas e outros fins culinários. Em Minas Gerais, a planta é comum ser usada em várias receitas.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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