Prefeitura de Curitiba aumenta atendimentos (Foto: divulgação Prefeitura de Curitiba)

A UPA CIC foi reaberta na última quinta-feira (16). Com isso, 25.500 atendimentos mensais serão feitos

A UPA CIC foi reaberta na última quinta-feira (16) em Curitiba. E com isso, a Prefeitura conseguiu dar um aumento de 20% na capacidade de atendimentos de emergências e urgências médicas municipais. Com isso, 25.500 atendimentos mensais são feitos a mais na rede.

 

Reforço traz benefício e prioriza saúde

A partir de agora, a capital paranaense  possui oito UPAs com atendimentos 24 horas. Este aumento traz benefício a todo o sistema, mas está principalmente concentrado na região sul de Curitiba. A capacidade de atendimentos da UPA CIC é de 450 por dia. Mas, além disso, a Prefeitura colocou para funcionar em maio do ano passado a Unidade Pronto Atendimento Tatuquara, que possui capacidade para 400 atendimentos diariamente.

Para Rafael Greca, Prefeito de Curitiba, saúde é a prioridade desta gestão. “Por isso, priorizei a reabertura das unidades que estavam fechadas. Elas foram feitas para servir a população”, afirma Greca.

Novo modelo de atendimento

A UPA CIC é a primeira unidade a funcionar no modelo de gerenciamento feito pela organização social (OS) em Curitiba, o que permite uma economia mensal de R$ 408.651,00 aos cofres municipais. O custo mensal será de R$ 1,6 milhão, 19,5% a menos do que era gasto no modelo tradicional com os mesmos serviços e estrutura.

Além disso, o novo modelo traz mais agilidade na contratação de funcionários, serviços e compra de materiais e insumos, o que permite realizar de forma mais rápida a estrutura do serviço à demanda do momento por atendimento.

Márcia Huçulak, secretária municipal da saúde de Curitiba, ressalta que o novo modelo não significa terceirização dos serviços. “A UPA CIC continua pública. O município continua sendo o responsável constitucional pela garantia da prestação dos serviços de saúde; somente o gerenciamento da unidade será feito pela OS. Do ponto de vista de atendimento para o usuário, nada muda”, finaliza Márcia.

Atendimento nas unidades básicas de saúde

Para que seja evitado sobrecargas no que diz respeito ao atendimento dos serviços de emergência, casos considerados não urgentes devem buscar os atendimentos nas unidades básicas de saúde. Nas unidades básicas, os pacientes podem fazer o acompanhamento do quadro clínico, além de tratarem os sintomas.