Caracterizada em três fases, a doença é causada por um arbovírus que se apresenta em quatro espécies: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Quando o vírus é transmitido, a doença pode se apresentar de maneiras diversificadas, de acordo com cada organismo; confira os sinais de alerta abaixo.

Com o aumento de casos de dengue no país a cada ano, se tornou indispensável estar por dentro dos sintomas e alertas que a doença pode provocar. Dessa maneira, é essencial que a gravidade de alguns sinais sejam identificados pelas vitimais.
Alguns notam os sintomas na primeira fase, mas outros identificam a dengue apenas nos piores dias. Separada em três fases, a extensão de cada uma delas tende a variar de 2 a 3 dias. Caso a segunda fase, “crítica”, seja iniciada, é hora de ir até o pronto-socorro.
Piores dias da doença
Nem todos os pacientes passam pela fase crítica, mas para quem se depara com ela o organismo fica vulnerável e acaba sofrendo com dores abdominais persistentes, vômitos, sangramento cutâneo e até mesmo desmaios, que geram inconsciência no paciente. Os piores dias podem ser notados do terceiro ao sétimo dia e pessoas com manifestações hemorrágicas necessitam de internação, segundo o edital da dengue do Governo Federal.
Sintomas considerados “normais”:
- Febre de 39° a 40°C;
- Dores musculares intensas;
- Dor ao movimentar os olhos;
- Mal estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo.
Sinais de alerta:
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Hipotensão postural e/ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios);
- Hepatomegalia dolorosa (aumento do fígado com dor);
- Sangramentos na gengiva, nariz ou hemorragias graves (vômitos ou fezes com sangue escuro);
- Sonolência e/ou irritabilidade;
- Diminuição da diurese (redução do volume de urina);
- Hipotermia (queda repentina da temperatura corporal);
- Desconforto respiratório.
Cuidados pós-dengue
Após contrair a doença, o paciente fica imune apenas ao tipo específico do vírus que causou a infecção. Como existem quatro variações, a imunidade completa só ocorre após exposição a todos eles. A cada nova infecção por um sorotipo diferente, os sintomas tendem a ser mais intensos, aumentando o risco de desenvolver a forma grave da doença. Dessa maneira, é essencial tomar algumas medidas na fase de recuperação
- Hidratação adequada: Isotônicos podem ser consumidos, mas devem ser combinados com água e sucos naturais.
- Controle dos sintomas: O tratamento é sintomático, com uso de analgésicos e antitérmicos apenas sob orientação médica.
- Evitar medicamentos contraindicados: Salicilatos (como AAS) e anti-inflamatórios não hormonais devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos e acidose.
*Com supervisão de Daniela Borsuk.
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