Caracterizada em três fases, a doença é causada por um arbovírus que se apresenta em quatro espécies: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Quando o vírus é transmitido, a doença pode se apresentar de maneiras diversificadas, de acordo com cada organismo; confira os sinais de alerta abaixo.

Mosquito Edes Aegypti em analise laboratorial
Cerca de 4 mil brasileiros são internados por mês, devido à dengue (Foto: Pedro Ribas/ANPr)

Com o aumento de casos de dengue no país a cada ano, se tornou indispensável estar por dentro dos sintomas e alertas que a doença pode provocar. Dessa maneira, é essencial que a gravidade de alguns sinais sejam identificados pelas vitimais.

Alguns notam os sintomas na primeira fase, mas outros identificam a dengue apenas nos piores dias. Separada em três fases, a extensão de cada uma delas tende a variar de 2 a 3 dias. Caso a segunda fase, “crítica”, seja iniciada, é hora de ir até o pronto-socorro.

Piores dias da doença

Nem todos os pacientes passam pela fase crítica, mas para quem se depara com ela o organismo fica vulnerável e acaba sofrendo com dores abdominais persistentes, vômitos, sangramento cutâneo e até mesmo desmaios, que geram inconsciência no paciente. Os piores dias podem ser notados do terceiro ao sétimo dia e pessoas com manifestações hemorrágicas necessitam de internação, segundo o edital da dengue do Governo Federal.

Sintomas considerados “normais”:

  • Febre de 39° a 40°C;
  • Dores musculares intensas;
  • Dor ao movimentar os olhos;
  • Mal estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Sinais de alerta:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Vômitos persistentes;
  • Hipotensão postural e/ou lipotimia (tonturas, decaimento, desmaios);
  • Hepatomegalia dolorosa (aumento do fígado com dor);
  • Sangramentos na gengiva, nariz ou hemorragias graves (vômitos ou fezes com sangue escuro);
  • Sonolência e/ou irritabilidade;
  • Diminuição da diurese (redução do volume de urina);
  • Hipotermia (queda repentina da temperatura corporal);
  • Desconforto respiratório.

Cuidados pós-dengue

Após contrair a doença, o paciente fica imune apenas ao tipo específico do vírus que causou a infecção. Como existem quatro variações, a imunidade completa só ocorre após exposição a todos eles. A cada nova infecção por um sorotipo diferente, os sintomas tendem a ser mais intensos, aumentando o risco de desenvolver a forma grave da doença. Dessa maneira, é essencial tomar algumas medidas na fase de recuperação

  • Hidratação adequada: Isotônicos podem ser consumidos, mas devem ser combinados com água e sucos naturais.
  • Controle dos sintomas: O tratamento é sintomático, com uso de analgésicos e antitérmicos apenas sob orientação médica.
  • Evitar medicamentos contraindicados: Salicilatos (como AAS) e anti-inflamatórios não hormonais devem ser evitados, pois aumentam o risco de sangramentos e acidose.

*Com supervisão de Daniela Borsuk.

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.